Os bancários de todo o país decidiriam iniciar greve, a partir desta terça-feira (6), em protesto contra o reajuste salarial de 6,5% proposto pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban). A categoria reivindica alta de 14,7% nas remunerações, além de outros benefícios.
A decisão dos trabalhadores ocorreu durante assembleia realizada na quinta-feira (1º). No ano passado, a mobilização durou 21 dias e, neste período, foram prejudicados os serviços de pelo menos 261 departamentos e agências, em vários municípios do país. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta ao pedido de 16% dos trabalhadores do setor.
À época, o Procon divulgou um informativo para orientar a população sobre pagamentos, cobrança de juros e atendimento preferencial durante a greve.
Reivindicações
Os bancários reivindicam alta salarial de 14,7%, com piso de R$ 3.940,24, e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, mais R$ 8.317,90.
Além disso, pedem melhores condições de trabalho, vale-alimentação e auxílio-creche de R$ 880 cada (valor do salário mínimo) e auxílio educação (para graduação e pós).
A proposta mais recente apresentada pela Fenaban, rejeitada pela categoria, oferece aumento de 6,5% sobre as remunerações, a PLR e para os auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3 mil. O sindicato alega que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto, e há perda estimada em 2,8% para bolso de cada funcionário.
O anuncio da greve prevista para iniciar amanha promoveu uma verdadeira correria aos bancos durante todo o dia de hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário