quarta-feira, 28 de junho de 2023

"Morena, eu vou dançar mais tu no Forró de São Pedro do CSU.

 


Não há nas últimas duas gerações de varzealegrenses quem não tenha ouvido ou cantado os versos da canção junina do compositor Lourival Clementino, feita para o evento. E de 1983 para cá, lá se foram 40 anos.(OUÇA CLICANDO NA LOGO AO FIMDO POST)

A tradição que resistiu ao tempo tem muitos personagens, que produziram ao longo dos anos belas histórias que contam muito sobre a cultura popular de Várzea Alegre.  Estas que estão nas memórias de quem por lá passou, seja em uma só edição ou daqueles que em muitas edições fizeram parte.

Na verdade, tudo começou 1982, quando a cidade

recebeu o Centro Social Urbano, Lourival Clementino do Nascimento (CSU), na administração do prefeito Dr. José Iran Costa. E aí surgiu à ideia de promover trabalhos realizados com os idosos, atendidos no Centro.

À época a Secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e o Trabalho, Maria Valdinete. Junto de vários colaboradores, que se organizaram para fazer uma união dos grupos folclóricos".  O Projeto foi idealizado pela então primeira dama Município, Laís Iolanda Costa.

Mas, "somente no ano 83 formaram a primeira quadrilha, com a intenção apenas de promover a cultura local".

Um dos precursores do evento é o João Mendonça(Palhaço Palito). Nos anos iniciais fez de tudo nas quadrilhas ele foi noivo, padre, soldado, marcador e coreógrafo.

João lembra que, no ano de 84 a coordenação era de Sueli Duarte, logo depois assumindo Ana Dilma. João dançarino e coreógrafo da quadrilha dos jovens, com a maioria dos integrantes estudantes, que ensaiavam quase o mês inteiro, com participação de cerca de 40 integrantes. Nessa época também, tinha a dos idosos que se tornou tradição e também era costumeiro, um desfile nas ruas, da cidade, como meio de divulgar o evento. Como sempre teve o espírito  humorístico, o Noivo João sempre inovava no desfile, a maneira de apresentar-se como noivo, em um ano foram de carroça, em outro João carregou a noiva em um carro de mão outra vez de bicicleta.

Nas vestimentas, nada de pompa, as vestimentas das quadrilhas, eram apenas calças e camisas remendadas e cada um se responsabilizava pela sua.

Nos primeiros anos a festa era tão popular, que o valor cobrado era meramente simbólico e somente os artistas da terra se apresentavam, a exemplo daquele que ficou eternizado na história desse evento o Sanfoneiro Chico de Amadeu. Essa época o forró era realizado na parte de dentro na quadra de esportes da entidade, que ficou pequena, e a partir do ano de 2005, quando o Prefeito Zé Hélder assumiu, criando a Secretária de Cultura, o evento passou a ter visão regional. 

A exemplo deste ano no qual se comemora 40 anos do evento, terá grande Show com o forrozeiro de renome nacional o Júnior Viana.




 

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