V. ALEGRE 150 ANOS – IMAGENS QUE FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA. AS TELAS DE BABINSKI.

O
Dia Nacional das Artes é comemorado anualmente em 12 de agosto.
A
data celebra as atividades artísticas, que podem abranger diversas áreas, como
o teatro, o cinema, a literatura, o circo, a pintura e etc. A lista pode ser
mesmo bastante grande!
De
acordo com a legislação brasileira, o artista é o profissional que "cria,
interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para
efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de
massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública".
O
artista usa de toda a sua imaginação, criatividade e talento para emocionar,
chocar ou mesmo registrar momentos importantes da história da humanidade. A
arte nasceu com o homem e permanecerá após a sua morte.
O
Dia Nacional das Artes surgiu a partir do decreto de lei nº 82.385, de 5 de
outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978. Tais leis
regulamentaram a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões,
além de mais de 100 outras funções que também podem estar inseridas no que
seria considerado um trabalho artístico.
E
neste dia nos voltamos a contemplar a Arte do nosso pintor, Maciej Babinski, nascido
na Polônia entre as duas grandes guerras mundiais, Babinski precisou fugir da
segunda delas na primeira década de vida, quando seu país foi invadido pela
Alemanha. Passou parte da infância e a adolescência na Inglaterra e no Canadá,
para onde seus pais migraram com a família. Foi um tio que passou alguns meses
detido em um campo de concentração nazista que lhe desvelou o mundo da arte.
Fascinado com a Vênus do artista italiano Sandro Botticelli que viu na primeira
visita que fez ao Louvre graças a este tio, Babinski experimentou a aquarela
aos oito anos de idade. Mais tarde, no Canadá, estudou pintura ao ar livre e
gravura. Em Montreal, integrou o grupo de vanguarda Les Automatistes (Os
Automatistas), reunido em torno de Paul-Émile Borduas, em um tempo em que a
conjuntura canadense também era conflitiva para ele. Até a imagem da rainha da
Inglaterra nos selos postais do país, província inglesa, o incomodavam.
Hoje
é preciso se percorrer pouco mais de dez quilômetros em uma estrada de terra
vermelha pouco iluminada para chegar até a casa cearense do pintor, que fica em
um sítio do muncipio de Várzea Alegre localizado em pleno sertão do Ceará — a
430 quilômetros da capital Fortaleza. O artista de 89 anos acostumado a expor
suas obras em importantes museus do Brasil e do mundo, construiu um verdadeiro
oásis da arte: uma galeria e um ateliê sempre abertos à visitação que funcionam
no duplex anexo à casa dele. Por lá, passam desde estudantes das escolas locais
até artistas e pesquisadores que cruzam o país para visitá-lo
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