VÁRZEA ALEGRE 150 ANOS - IMAGENS QUE FAZEM PARTE DA NOSSA HISTÓRIA - RIACHO DO MACHADO

O
Riacho do Machado nasce na localidade ‘Riacho Verde’, do município de Várzea
Alegre e ainda corta os municípios de Cedro e Lavras da Mangabeira; está
imortalizado no hino de Várzea Alegre; é um dos principais afluentes do Rio
Salgado; constitui uma micro bacia, com os seus afluentes Riacho Mocotó, Riacho
Mundubim, Riacho do Feijão, Riacho do Mameluco, Riacho da Fortuna e Riacho do
Meio. Riacho São Miguel, conhecido como Rio São Miguel, nasce em Várzea Alegre
e corta o município de Cedro; no seu leito foi construído o açude Ubaldinho.
O
Riacho do Machado constitui um patrimônio histórico da população de Várzea
Alegre, pois foi nas margens deste rio que surgiu o primeiro povoado
desencadeando o progresso tendo em vista a lucratividade da produtividade do
arroz, fazendo-se por essa atividade a o nosso município vir a ser conhecido
como ‘Terra do Arroz”.
Atualmente,
este riacho pede socorro. A devastação, aterramento, desvios no percurso e até
o fim da mata ciliar, transformaram a história do verdejante Riacho do Machado,
como bem cita o hino oficial do município.
Com
a seca, todo o Nordeste brasileiro sofre, e, como somos componentes desta
região, sofremos juntos. O chocante é saber que, nem só a falta de chuva tem
provocado alterações drásticas no leito dos rios, mas, a ação desumana do homem,
contribui para essa realidade. No caso do Riacho do Machado, onde a sua maior
predominância é no município de Várzea Alegre, se encontra em situação gritante.
No
espaço compreendido do Sítio São Vicente até atingir o distrito de Canidezinho,
ultima localidade deste município banhada pelo Machado, observa-se que o
destrato com o rio é acentuado e que pouco está sendo feito em defesa deste
patrimônio natural.
As
principais causas do Assoreamento de rios, ribeirões e córregos, lagos, lagoas
e nascentes estão relacionadas aos desmatamentos, tanto das matas ciliares
quanto das demais coberturas vegetais que, naturalmente, protegem os solos. A
exposição dos solos para práticas agrícolas, exploração agropecuária, mineração
ou para ocupações urbanas, em geral acompanhadas de movimentação de terra e da
impermeabilização do solo, abrem caminho para os processos erosivos e para o
transporte de materiais orgânicos e inorgânicos, que são drenados até o
depósito final nos leitos dos cursos d’água e dos lagos.
Além
da ação do homem, citada acima, o assoreamento dos rios é provocado também de
forma natural, pois com o passar do tempo, vai ocorrendo o acúmulo de terra ou
areia no fundo dos rios.
As
informações sobre a situação atual do nosso histórico Riacho, foram colhidas de
Documentário produzido e publicado por Damião Ferreira da Silva, Professor,
Biólogo e Especialista em Biologia e Química pela Universidade Regional do
Cariri-URCA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário