João
Mossoró começou a carreira artística em 1958, quando fundou, com seus irmãos
Oséas Lopes e Hermelinda, o Trio Mossoró. Dois anos depois, o trio foi
apadrinhado por João do Vale, e, por ele, foi levado para a gravadora
Copacabana. Ao todo, o trio gravou uma série de doze LPs.
Em
1972, o Trio Mossoró gravou “Pequiniquê”, com Abdon Santos, no LP
“Transamazônica o paraíso da esperança”, lançado pela gravadora Copacabana. Em
1974, teve a música “Despedida” gravada por Carlos André, no LP “O apaixonado”,
da gravadora Beverly. No mesmo ano, compôs com Oséias Lopes, a “Homenagem a
Messias Lopes”; com Gebardo Moreira, “Ponte Rio- Niterói” e “Por amor demais”,
e, ainda, com Abdon Santos, o forró “Caçador de Sumaré” gravadas pelo Trio
Mossoró, no LP “Praça dos seresteiros”. Em 1975, “Canto de amor”, com Sérgio
Moreira, foi gravado pelo Trio Mossoró, no LP “Forró do velho Inácio”.
Dois
anos depois, “Despedida”, com Oséias Lopes, e “Só recordando”, com Jorge W.
Porreca, foram gravadas pelo Trio Mossoró, no LP Forró do mexe mexe”. Em 1978,
o cantor Bartô Galeno gravou “Iza”, parceria com João Mossoró, no LP “Só
lembranças”. No ano seguinte, “Como é triste saber”, parceria de João Mossoró
com Ivan Peter, e “Somos dois apaixonados”, com Bastinho Calixto foram gravadas
por Ivan Peter, em LP Tapecar. Ainda em 1979, Carlos André gravou “Entre quatro
paredes”, com Jacinto José, no LP “O apaixonado- volume 6”.
Em
1981, com a dissolução do Trio Mossoró, passou a seguir carreira solo. No mesmo
ano, lançou, pela RCA Victor, o compacto simples “De dois em dois”. Em 1985,
fez uma participação especial no disco “Forró verdadeiro”, lançado pela
Chantecler, por sua irmã, a cantora Hermelinda, com quem cantou junto as faixas
“A lhe procurar”, de sua autoria, Bastinho Calixto e Zé Ramos, e “O adeus de
quem tanto amei”, de Bastinho Calixto, Reginaldo Régis e Camarão.
Em
1986, o forró “A lhe procurar”, com Bastinho Calixto e José Ramos, foi gravado
por Hermelinda, no LP “Forró verdadeiro”. Em 1993, Carlos André gravou
“Tonelada de forró”, com Bastinho Calixto e Oseinha, no LP “Para recordar e
xamegar”, lançado pela gravadora CID.
Em
1998, gravou, de forma independente, o CD “Um canto de amor”, no qual
interpretou obras de sua autoria como “Aplausos pro meu coração”, com Bastinho
Calixto, “A lhe procurar”, com Bastinho Calixto e Zé Ramos, “Liberdade ou
servidão”, com Fernando Santos, “Minhas janelas”, com Fernando Santos,
“Monaliza”, com João Silva, “Volta pra casa amor”, com Bastinho Calixto, e “Não
tenho culpa de nascer assim”, com João do Vale.
Em
2003, lançou o CD Maré cheia” no qual incluiu músicas de Luiz Vieira, Waldir
Machado, Herivelto Martins e Geraldo do Norte, entre outros. Em 2004, lançou o
CD “O mito e a arte de Luiz Gonzaga”, no qual homenageou o Rei do Baião, disco
que mereceu todo um programa (2 horas) da série “Ricardo Cravo Albin convida”
transmitido aos domingos e 2ª feiras paela Rádio MEC. Nesse disco, interpretou
“A volta da asa branca”, “Lascando cano”, e “Algodão”de Luiz Gonzaga e Zé
Dantas, “Penera o xerém”, “Dezessete e setecentos” e “Quer ir mais eu vamo”, de
Luiz Gonzaga e Miguel Lima, “Roendo unhas” e “Retrato de um forró”, de Luiz
Gonzaga e Luiz Ramalho, “Danado de bom”, “Vou te dar um cheiro”, “A acácia
amarela”, com João Silva, “Baião de Vassouras”, de Luiz Gonzaga e David Nasser,
“Marcha da Petrobrás”, de Luiz Gonzaga e Nelson Carvalho, “Buraco de tatu”, de
Luiz Gonzaga, “Juazeiro”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e “De Terezina a
São Luiz”, de Luiz Gonzaga e João do Vale, entre outras.
Em
2012, lançou o CD “Conexão Nordeste – O Arauto das Raízes Nordestinas”,
produzido por ele próprio. Com músicas de Chico Salles, Gonzaguinha, Nando
Cordel, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, entre outros. Entre 2012 e 2013, lançou
mais dois discos, produzidos por ele mesmo, mantendo o estilo tradicional de
sempre.
Em
2014, lançou o disco “Falar com Deus é bom”, com destaque para músicas como
“Tocando em frente”, de Almir Sater e Renato Teixeira, “Súplica cearense”, de
Gordurinha e Nelinho, “Majestade o sabiá“, de Roberta Miranda, O milagre da
flecha”, de Moacyr Franco e Marcus Silveira, e “Liberdade ou servidão”, dele
com Fernando Santos.
Em
2015, lançou o disco “Canto de amor”, com 11 faixas, com destaques para as
românticas “Te amo um pouco mais” e “Noites traiçoeiras”, além de um
pout-pourri com “Ronda”, “Negue” e “Marina”.
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