Nesta sexta, 31 de janeiro, estive em grande cantoria na residência do senhor Zé de Ouriço no Sítio Riacho do Meio dos Bilicas – Cariús onde apresentavam-se a dupla de cantadores Geraldo Amâncio e Moacir Laurentino, dentre outros que estiveram presentes para prestigiar e ou participar a exemplo do Poeta Zé Guedes, Ary Teixeira, Cicero Vieira, Antônio Rosendo e Antônio de Oliveira. Com uma plateia de olhares e ouvidos atentos e bastante participativos, dentre os quais o Secretário de Cultura de Várzea Alegre, o Sr. Milton Bezerra, o Eis vice-prefeito Tibúrcio Bezerra.
Muito prestativo o Sr. Zé
de Ouriço Dona Terezinha e família recebia
a todos com muita satisfação e presteza em sua festa, que fora organizada com a
colaboração do então presidente da Associação Várzeaalegrense de Poetas e
Escritores – AVAPE, Francisco das Chagas e Silva.
Uma noitada de viola e de
repente, com versos bem explanados os Poetas Geraldo Amâncio e Moacir Laurentino
atendia com muita propriedade poética aos presentes, a Exemplo do Mote “Poeta
cante o maltrato que a seca fez do sertão”. Mote solicitado e muito bem
trabalhado com uma grande riqueza de detalhes inspirados em costumes tradições
e objetos pertinentes da nossa vida sertaneja. A exemplo de um baião de cuia
tocando em cima de um pinto, dentre outros. Nisto o poeta Presente como
expectador Antônio Rosendo fez a décima a seguir.
Fazendeiro não suporta
Ver o seu gado morrendo
Se está em casa é tremendo
Se sai soluça na porta
Se encontra uma vaca morta
Bota o chocalho na mão
E pra sua recordação
Tira da reis um retrato
Poeta cante o maltrato
Que a seca fez do sertãoAntonio Rosendo
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