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Embora tenha se consagrado como soldado, Recruta Zero nasceu como um estudante universitário (aluno da Universidade Rockview), que já aparecia em seus primórdios com os olhos cobertos por um chapéu; hoje, seus olhos são em geral tapados por um boné ou por um capacete, deixando-o com uma aparência inconfundível. A tira nunca teve sucesso – até que seu criador teve a ideia de alistá-lo no Exército dos Estados Unidos, em 1951. Mort Walker queria aproveitar a onda de nacionalismo gerada pela Guerra da Coreia, no que obteve sucesso estrondoso: cerca de 100 jornais americanos compraram os direitos de divulgação do Recruta Zero; muitos deles exibem religiosamente as tiras até o presente.
O Zero é um dos divertimentos dos militares norte-americanos, por sua irreverência em relação ao sistema militar e por exaltar a esperteza de um soldado raso face a seus superiores. Talvez por isso a tira tenha sofrido alguns maus bocados: durante as guerras da Coreia e do Vietnã, algumas publicações americanas – entre elas a Stars and Stripes, a revista oficial das Forças Armadas norte-americanas – insistiram na proibição da publicação das tiras do Zero, por considerá-lo uma afronta à ordem militar.
De acordo com o próprio autor, episódios como este lhe renderam inúmeras outras piadas, nas quais a burocracia e a estreiteza mental dos homens de quepe são ridicularizadas. De qualquer forma, com tal de evitar novos contratempos, Walker evita a associação dos quadrinhos com fatos reais, mantendo o desenrolar das histórias restrito ao Quartel Swampy. Desde 2002, seu filho Gregory tem-no ajudado na confecção de algumas tiras.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Recruta_Zero
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Recruta_Zero
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