sábado, 28 de dezembro de 2019

PRIMEIRA CAVALGADA DO DISTRITO DO CANINDEZINHO - AMANHÃ.


Com o objetivo de confraternizar-se de uma forma diferente, praticando um esporte saudável, é que moradores e amigos do Distrito do Canindezinho, promovem amanhã, a primeira Cavalgada do Distrito. Evento sem fins lucrativos.

O vento tem a seguinte programação Concentração às 7:30 horas da manhã na praça da igreja do Canidezinho e saída as 8 da manhã. E atenderá ao seguinte percurso. Saindo do Canidezinho, subindo para a parede do açude das Caraúbas descemos na entrada de Pedrinho Miguel, pegando o corredor sentido do Bar da Mangueira onde farar-se uma parada, para uma refrigerada e lanche. Após seguir-se-á, sentido Sitio Juazerinho indo até o asfalto e na entrada do Sitio Exú indo direto para Igreja do Canidezinho, encerrando a cavalgada com um sorteio de uma rifa.

Foi contratado paredão de som todo percurso. O evento é uma criação e organização dos amigos Ariano Sabino e Helialdo de Pedrinho Migue. Os mesmos tem uma expectativa de mais 100 participantes.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Filtro de barro brasileiro é considerado o melhor do mundo


O filtro de barro é, segundo especialistas, a maneira mais segura e eficiente de se filtrar a água de beber que existe. Ela sai do filtro 95% livre do cloro, parasitas, pesticidas, metais como ferro, chumbo e alumínio e o que é melhor, fresquinha, porque a cerâmica diminui a temperatura da água em até 5 graus centígrados. É ainda o único filtro de água que recebe a classificação P-I do Inmetro, capaz de reter partículas de 0,5 a 1 mícron (os demais só acima de 15 mícrons). Uma façanha “tecnológica” do tempo da vovó.

Segundo o economista Julio César Bellingieri (Unesp), o filtro de cerâmica existe no Brasil desde 1910, quando começou a ser produzido por famílias de imigrantes italianos e portugueses. O tradicional filtro São João, de barro vermelho e com vela porosa, foi criado entre 1926 e 1928 pela Cerâmica Lamparelli, de Jaboticabal. Em 1947, quatro irmãos da família Stéfani adquiriram a fábrica e continuaram a produzir os filtros com o mesmo nome e aparência até hoje. Com a queda da procura pelos filtros a partir da década de 1980, as demais fábricas faliram e a Cerâmica Stéfani se tornou a maior produtora de filtros de cerâmica do País e quiçá do mundo.

Os filtros de barro estão presentes em muitas casas brasileiras, e de acordo com pesquisas realizadas por cientistas norte-americanos, e publicadas no livro “The Drinking Water Book”, de Colin Ingram, nossos filtros têm, provavelmente, o melhor sistema de purificação de água do mundo.

Um dos fatores que contribuem para essa eficiência dos filtros de barro é a sua câmara de filtragem de cerâmica, feita de velas de cerâmica, que são muito eficazes no trabalho de retenção de cloro, pesticidas, ferro e alumínio.

Além disso, os filtros também combatem a presença de chumbo, em 95% e o parasita Criptosporidiose, em 99%, que pode causar diarreias e infecções intestinais.

Nos filtros de barro, a filtragem é realizada através da gravidade, com a água passando pelas velas e gotejando lentamente para o reservatório inferior. Esse processo não está presente nos fluxos de torneiras ou em tubulações, porque nesses mecanismos é a pressão que impulsiona o fluxo da água. Esse processo é menos cuidadoso, e permite que microrganismos e sedimentos acabem passando pelo sistema de filtragem e se depositando nos copos.

Os filtros de barro são uma ótima opção para se ter em casa, mas para que possam exercer sua função com qualidade, é preciso que exista uma manutenção regular, com a troca das velas.

Além disso, não devem ser usados produtos de limpeza no filtro, e é necessário um cuidado nos locais em que a água será armazenada, para que não seja contaminada e permaneça própria para consumo.

Por Revista Prosa Verso e Arte.

Se você ainda não dispõe deste aliado da saúde da sua família em sua casa. Procure na A Vencedora Coisas do Lar, Utensílios e Utilidades Domésticas. Rua Dr. Leandro Correia, no Centro da Cidade.



Assessor de comunicação é assassinado a tiros em Senador Pompeu


 O assessor direto de redes sociais da Prefeitura de Senador Pompeu, Flávio Uchôa do Nascimento Idairã, de 22 anos, foi assassinado a tiros no bairro Nova Brasília, na periferia da cidade. O caso foi no fim da tarde desta quinta-feira (26). Conforme levantamentos preliminares da Polícia, o jovem estava com amigos, em uma oficina de equipamentos sonoros automotivos, quando foi surpreendida por três homens. O grupo teria disparado pelo menos três vezes contra o assessor.

Após o crime, os assassinos empreenderam fuga e ainda não foram identificados.

A Polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Uma delas é de que o homicídio tenha motivação política. Segundo testemunhas, a vítima teria se desentendido com um militante do principal grupo político de oposição no último dia 25.

O prefeito de Senador Pompeu, Maurício Pinheiro, confirmou a discussão entre o representante do partido oposicionista com o seu assessor. “Esse problema realmente teve início ainda nas campanhas vencidas pelo meu partido. Levaram para o lado pessoal e não parou mais. Agora, com a proximidade das novas eleições, temo que a violência volte a se acentuar na nossa cidade”, desabafou.

SSPDS

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) investiga a autoria e as circunstâncias do crime. A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) esteve no local da ocorrência. Equipes das Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizam diligências na região no intuito de capturar os envolvidos no crime. O caso é investigado pela Delegacia Regional de Senador Pompeu.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam auxiliar os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, o disque-denúncia da SSPDS, ou para o número (88) 3449 1324, da Delegacia Regional de Senador Pompeu. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte : Diário Sertão Central

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

PARA POLICIA TODAS AS HIPÓTESES SERÃO INVESTIGADAS NO CRIME DO PREFEITO JOÃO GREGÓRIO

A Polícia Civil, com diversas equipes, realiza levantamentos sobre o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto (PL), o ‘João do Povo’, de 54 anos.
Pelo menos cinco testemunhas já foram ouvidas no Inquérito Policial sobre o homicídio. Entre elas estão a companheira e o motorista da vítima, as únicas pessoas que estavam na residência do prefeito, a metros de distância do crime. “As testemunhas são pessoas que conhecem a história da vítima, relacionamentos, situações possíveis e se vinha sofrendo ameaças”, explica Ricardo Pinheiro.
Irmão da vítima, Cícero Gregório afirmou, na terça-feira (24), que o prefeito não comentou nada com a família sobre ameaças de morte. Porém, um vereador do Município e amigo de ‘João do Povo’, após sair com ele nos últimos dias, comentou com Cícero que o notou “meio diferente”. O prefeito costumava andar com seguranças. “Não tinha rixa com ninguém, nunca brigou com ninguém. Não deve pra ninguém”, ponderou o irmão.
Entre as linhas de investigação estão a atuação política da vítima na região e a hipótese de crime passional.
“João do Povo”, como era conhecido, foi atingido por tiros nas costas na manhã desta terça-feira 24, no entorno da casa onde morava em Granjeiro. O corpo foi enterrado nesta quarta-feira, 25, em Várzea Alegre.
Câmeras de segurança registraram um carro e uma motocicleta fugindo do local após o crime.
Questionado sobre as duas possibilidades, o diretor de Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul), delegado Ricardo Pinheiro, confirmou que “não é descartada nenhuma das hipóteses”, mas não quis entrar em detalhes sobre as duas linhas de investigação. “Estamos levantando todas as possibilidades. Não descartamos outras hipóteses também”, completou.
O delegado indicou que as provas levam a crer que os criminosos não pretendiam assaltar ‘João do Povo’ – o que configuraria tentativa de latrocínio – já que nenhum pertence foi roubado. O prefeito foi morto a tiros enquanto caminhava ao lado do Açude Junco, próximo à sua residência, na manhã da última terça-feira 24.
A Polícia suspeita que um veículo Renault, filmado por câmeras de monitoramento nas proximidades da cena do crime, tenha sido utilizado pelos criminosos.
A investigação está centralizada no Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde as pessoas prestam depoimento sobre o caso. Colaboram com as apurações o DPJI-Sul e a Delegacia Regional de Iguatu.
Depois, o caso deve ser transferido para a Delegacia Municipal de Caririaçu – responsável pelo território de Granjeiro. Equipes da PM de Cariús, Cedro, Iguatu, Juazeiro do Norte e Várzea Alegre estão mobilizadas nas buscas pelos suspeitos.

APÓS PREFEITO SER ASSASSINADO SERVIDORES PEDEM DEMISSÃO COLETIVA EM GRANJEIRO



Cinco gestores da Prefeitura de Granjeiro abandonaram os cargos, nesta quinta-feira (26), após o assassinato do prefeito, João Gregório Neto, o "João do Povo". O grupo era aliado de "João do Povo". O vice-prefeito, Ticiano Tomé (PSDB), deve assumir a Prefeitura, na próxima segunda-feira (30).

Na lista de demissão estão: o secretário de Administração e Finanças de Granjeiro, Mytchel de Almeida; a secretária de Assistência Social, Naiana Borges, esposa de Mytchel; a procuradora do município, Ana Meire da Costa; chefe do setor de Recursos Humanos, Maria Imaculada Henrique e o presidente do órgão de Licitação, João Lacerda.

Administração

Os funcionários entregaram cartas de demissão coletiva ao presidente da Câmara Municipal, vereador Luiz Márcio Pereira (PMN). Os documentos foram encaminhados ao atual vice-prefeito, Ticiano Tomé, cuja posse no cargo de prefeito está marcada para a próxima segunda-feira, às 8h.

Aliados do ex-prefeito que estão na administração municipal disseram à reportagem do Sistema Verdes Mares que não deverá ter mudanças em secretarias como a de Saúde e de Serviços Públicos, responsável pela coleta de lixo, por exemplo.

João do Povo e Ticiano Tomé haviam rompido após o grupo político do vice fazer denúncias contra o gestor.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

COMUNICADO A COMUNIDADE CATÓLICA



MONSENHOR MOTA MENDES COMUNICA QUE A MISSA DE NATA SERÁ CELEBRADA AS 22:00 E NÃO A MEIA NOITE COMO DE COSTUME.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA PARA SUA EMPRESA.


A Consultoria Empresarial é muito importante para uma empresa. Mais do que um ponto de apoio ela é a ponte que ligará sua empresa a oportunidades de mercado, inovações e crescimento.

Ela faz com que a empresa alcance a visibilidade de mercado e posicionamento com os concorrentes e os consumidores, buscando o equilíbrio ideal para formação de novas práticas e reinvenção de práticas já habituadas. Crescendo seu leque de oportunidades na “concorrência de mercado”.

Existem inúmeras possibilidades que a Consultoria Empresarial lhe proporcionará. Segue abaixo algumas delas:

Bloco de notas

Papel de um consultor para o contratante, dando-lhe: suporte, soluções eficazes, mobilidade do mercado, visão e ideais de aplicação crítico de negócio.

Crescimento

Equilibrar o seu negócio e as negociações com a frequente e constante busca de novas práticas de mercado e visibilidade em seu campo de atividade e desempenho

Estratégias

Versatilidade em produtos e serviços para seus clientes atuais e futuros, encontrou maneiras e campos atuáveis agora inexplorado e / ou descoberto.

Participação

Capacidade de negociar com os mercados futuros e mercados prósperos, participando lado a lado com as ferramentas fundamentais disponíveis em sua empresa e disponíveis para o negócio.

Parcerias

Criação de parcerias de sucesso com fornecedores, clientes e concorrentes são pontos-chave do mercado de negócios do século XXI.

Experiências

Os mercados de nicho explorado como um todo são infinitos. Saber onde e como encontrar caminhos e novas maneiras de reinventar já viajou é completa e fundamental necessidade. Encontrar novos caminhos e criar grandes oportunidades.

Seu Interlocutor

Conectando ao mercado explorável e rentável, nossa missão principal de nossos serviços. Colocar sua empresa em evidência seus clientes potenciais.

O papel crítico

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

PROFESSORA VARZEALEGRENSE DEFENDE TESE DE DOUTORADO COM FOCO NO PE. CICERO.


varzealegrense Maria de Fátima de Morais Pinho, lotada professora adjunta do Departamento de História da Universidade Regional do Cariri – Urca.

Estará neste dia 11/12/2019 , às 10h da manhã no Campus Gragoatá, a defender sua tese visando obtenção do grau de Doutor, Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense.  

A tese em foco tem por objetivo analisar as teias de notícias e representações construídas na imprensa sobre o padre Cícero Romão Baptista ao longo de cinco décadas (1870-1915). Durante sua vida e após sua morte, o sacerdote foi transformado numa espécie de celebridade, tudo a seu respeito e em torno dele desperta a atenção da grande e pequena imprensa dentro e fora do Brasil, constituindo-se, possivelmente, no personagem mais polemizado, noticiado e debatido do sertão brasileiro da história contemporânea do Brasil. Nesse sentido, busca-se discutir, a partir de dois momentos distintos - a instauração, na imprensa, do debate sobre os “fatos extraordinários do Juazeiro” nas últimas décadas do século XIX e a inserção do sacerdote na política partidária na segunda década do século XX - a formação de teias de notícias acerca do
acontecimento chamado “padre Cícero”, identificando as permanências ressignificadas na produção e na construção de múltiplas representações e sentidos. Na primeira parte, portanto, é discutida a presença do padre Cícero na imprensa antes e depois dos fatos extraordinários do Juazeiro com a análise da formação de uma rede de notícias na
divulgação dos mesmos, buscando perceber as representações construídas sobre os principais protagonistas - a beata e o padre -, mas, sobretudo, identificando em que momento da narrativa Cícero assumiu o papel de destaque e de que forma se deu a instauração do debate maniqueísta sobre o sacerdote. Na segunda parte, é observado um conjunto de narrativas e imagens (fotos, charges, alegorias carnavalescas e teatrais) que
circularam na imprensa sobre a atuação política do padre Cícero, analisando como essas redes de notícias contribuem na formação, conformação e consolidação de representações do sacerdote enquanto politiqueiro, cangaceiro, criminoso, explorador, fanatizador.

Saiba mais sobre a postulante.

 Maria de Fátima de Morais Pinho nasceu em Várzea Alegre em 1966. Filha do ex-vereador e conhecido político da cidade, Raimundo Morais Pinho e de Vicência Alves Pinho, mais conhecida como Noêmia.
Na década de 80, após voltar a residir em Várzea Alegre, começou a integrar a Sociedade São Vicente de Paula, na conferência dos
Jovens, da qual foi presidente. Sendo indicada pelo padre Mota para representar a paróquia na Comissão diocesana, passou a militar na Pastoral de Juventude do Meio Popular – PJMP. Era um momento político marcado pela redemocratização do País, após 20 anos de ditadura Militar. Os movimentos da chamada “Teologia de Libertação”, tinham grande atuação no seio da Igreja Católica e nas comunidades. Neste período, começou a trabalhar como professora de religião na escola Presidente Castelo e no Colégio São Raimundo Nonato.

Em decorrência da sua militância na PJMP e como servidora, fez parte do grupo que protagonizou a primeira greve dos servidores municipais de Várzea Alegre em 1988, reivindicando melhorias salarias. Como consequência da greve, começou a organizar, juntamente com outros servidores (as) o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre, constituindo-se sua primeira presidente. Nos anos que ficou à frente do Sindicato, empreendeu a luta pela implantação do salário mínimo (neste período o salário dos servidores não chegava nem a meio salário). Para tal ingressou na justiça do trabalho com mais de duzentas ações, luta concluída por Vicente Julião que lhe sucedeu em 1992, quando foi morar em Fortaleza.
Fátima Pinho é hoje professora adjunta do Departamento de História da Universidade Regional do Cariri. Doutorando em História Social pelo programa de Pós-graduação (Interinstitucional UFF/URCA) em História, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Cariri (2002), possui especialização em Planejamento Educacional pela Universidade Vale do Acaraú (1998) e graduação em História pela Universidade Regional do Cariri (1992). Desenvolve pesquisa sobre Religiosidade Popular com foco no padre Cícero.

É também seu o Trabalho de pesquisa intitulado  

NO SILÊNCIO OBSEQUIOSO, PREPARO MINHA PRÓPRIA DEFESA PADRE CÍCERO: arquivista de si mesmo

O presente trabalho tem por objetivo analisar a prática contumaz do padre Cícero Romão Baptista em, ao longo de sua trajetória religiosa e política, copiar e guardar todos os documentos escritos, hemerográficos e iconográficos, constituindo um considerável e consistente arquivo de si que dava conta, igualmente, de aspectos da história política, econômica e social não apenas da localidade em se estabelecera, Juazeiro do Norte, mas do Ceará e do Brasil nas primeiras décadas da República Velha. O chamado “grande arquivo do padre Cícero” é composto por cartas e telegramas tanto de natureza eclesiástica quanto cartorial, fotografias, artigos de jornais, películas de filmes, etc. Neste trabalho tomando como referência as reflexões do historiador francês Philippe Artierés publicadas na revista Estudos Históricos em 1998, intituladas “Arquivar a própria vida”.

Maria de Fátima de Morais Pinho
Universidade Regional do Cariri

sábado, 7 de dezembro de 2019

NOSSA CULTURA DE LUTO



Faleceu por volta das 9 da manhã de ontem dia 06 /12
Conrado Sousa Silva 59 anos.

O mesmo era irmão do conhecido sanfoneiro, cantor e compositor José Conrado.

Ele fez parte do grupo nos anos 80 tocando contrabaixo.
Ele teve um problema no fígado foi constado uma cirrose que evoluiu para câncer no fígado

O sepultamento será 11 horas em São Bernardo do Campo

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

HOJE É O DIA DO SAMBA - LENDA DA SUA ORIGEM



Na Roda do Samba pag - 25 
[019] A origem do Samba


Qual é a origem do samba ? 
Chi lo sá?          

Segundo os nossos tataravós, o samba é oriundo da Bahia.          
A palavra é composta de duas outras africanas :          
SAM – que quer dizer PAGUE 
BA – que quer dizer RECEBA.          

A respeito contam a seguinte lenda :          

Havia na Bahia um africano e um escravo e escra-visados eram tambem sua mulher e sete filhos.  Com muito sacrificio, conseguio elle ajuntar a quantia de 7:000$000 e escondel-a em logar bem seguro.         
Adoecendo gravemente e sentindo a ronda da morte, chamou o filho mais velho, a quem revelou tudo: que em tal sitio, debaixo de uma arvorre que tinha signal, cavando cinco palmos, deveria encontrar uma lata e dentro della uma cúia contendo 7:000$000.          
Com esse dinheiro, libertasse a sua velha com-panheira de mais de 50 annos e todos os seus filhos.          E o pobre velho assim concluio:          – Eu morrerei escravo. Irei servir a Deus Nosso Senhor – lá no Céo ! Peço a todos que rezem por mim. 

Francisco Guimarães  (Vagalume) 26[020]          

Reunidos mãe e filhos todos começaram a rezar tres vezes ao dia – ás 6 horas da manhã, ao meio-dia e ás Ave Maria.        
E, como que por milagre, mesmo sem a assistencia medica, a que o escravo não tinha direito, elle foi melhorando.          
O filho possuidor do segredo, vendo isso, correu ao logar indicado, cavou, descobriu a lata e de posse do dinheiro, fugio para a então Provincia do Pará.          
Restabelecido e sabedor da fuga do filho, o velho foi ao local e certificou-se da velhacaria, transmittindo-a a mulher e aos filhos, para que todos ficassem sabedores da acção indigna de seu filho mais velho.          
Em africano, elle pronunciou esta sentença:          – OLORUM NÃ LARE' (Deus te desconjuro). * *     * Dahi em deante, mulher, marido e os filhos restantes, começaram a trabalhar, trabalhar com afinco e algum tempo depois obtinham a carta d'alforria.         
Emquanto isso succedia na Bahia, o velhaco fugitivo progredia no Pará e, annos depois, estando 
Na Roda do Samba 27 

muito rico, vio-se acossado ou pela saudade dos paes e irmãos a quem trahira, ou do torrão onde nascera ou mesmo pelo remorso e regressou á Bahia disposto a obter por qualquer preço a liber- [021] dade sua e dos seus, conquistando deste modo o perdão de seu pae.          Qual, porém não foi sua surpreza quando chegou e soube que da familia – era elle o unico escravo e que seu pae estava muito rico, como chefe de estiva !        Procurou então os africanos que na Bahia constituiam – o «conclave» – e prometteu ao Chefe uma quantia bem regular se conseguisse que o pae o perdoasse.         O caso era dos mais graves e só mesmo o «conclave» poderia resolver – depois de um africano haver excommungado seu filho !          Mas, já naquelle tempo, o dinheiro era um caso sério...  Ante Sua Magestade Money, não havia impossiveis.          O Chefe tomando em alta consideração a offerta, combinou com os outros membros do «conclave» e disse ao rapaz:  – Mê fio, vae havê uma fésta glande, que sua 
Francisco Guimarães  (Vagalume) 28papae é obligado a cumpalicê. Vossuncê vae tambem ni fésta e léva «bongo» di papae que vae sê obligado a lecebê e predoá.        O Chefe foi immediatamente embolsado da offerta, porque – o seguro morreu de velho...          No dia da festa, o velho africano na sua boa fé, lá compareceu.          Eis que de repente surge-lhe o filho.          O velho exclamou pocesso:          – OLANA' ! (amaldiçoado). 

[022]          

O Chefe fez um signal e houve silencio profundo.         
Reunio-se o «conclave» e na sua soberania deliberou: QUE não havia motivo para que a divergencia continuasse, em vista do arrependimento e das boas disposições do filho perante seu pae, a quem por intermedio do Conselho, pedia perdão.QUE o regimen africano não soffrera golpe, porque quando o filho se apossou do dinheiro, teve em mente applical-o no trabalho honesto, fazendo assim crescer o cabedal dos africanos e seus descendentes. QUE deste modo, não havia motivo para a 


Na Roda do Samba 29 

«excomungação». QUE em vista do arrependimento do filho e suas disposições querendo indenizar a seu pae e delle obter o perdão e a benção, o pae estava na obrigação de receber a indemnisação, perdoar e abençoar o filho.  Resolvendo deste modo, o «conclave» obrigou o pae abençoar o filho, depois de proferir o perdão em voz alta :          – MOFO – RIJIM – E' ! (Eu te perdoo).          Feito isto, deu-se a cerimonia da sentença.          Todos de pé, num gesto uniforme e em voz alta, dirigindo-se ao filho exclamaram :          – SAM !... (Pague).          E elle respeitoso, depois de uma genuflexão ante os membros do Conselho, ajoelhou-se aos pés do pae, offerecendo-lhe um pacote com 7:000$000. 

[023]          Em vista de incisão do pae, que fôra tomado de grande emoção, os conselheiros batendo com o pé repetidas vezes ordenaram:          – BA ! (Receba).       As pessôas presentes, segundo o rithual, repetiram :          SAM ! BA !          Ninguem se atrevia a desrespeitar uma decisão do 
Francisco Guimarães  (Vagalume) 30Conselho, porque sabia ao que estava exposto.          Pae e filho, num apertado abraço, ficaram bons amigos.          Em seguida, pela pacificação da familia que era muito conceituada, todos cantaram e dansaram repetindo sempre: SAM ! BA !          

E ahi está a origem do Samba.

Fonte:  Na Roda do Samba 3 
FRANCISCO GUIMARÃES (VAGALUME) 
NA RODA DO SAMBA 
Typ. SÃO BENEDICTO Carmo, 43 – Rio 1933

HOJE É: Dia Nacional do Samba



O Dia Nacional do Samba ou Dia do Samba é comemorado anualmente em 2 de dezembro.

O Brasil é conhecido internacionalmente pelo samba, um estilo musical e de dança típico do país. O Carnaval é a festividade onde o samba seria popularizado virando o ritmo oficial da festa.

O samba é apreciado pelos brasileiros em todas as regiões do Brasil, porém, tradicionalmente, o ritmo se tornou “marca registrada” do Rio de Janeiro e da Bahia.

Dia Nacional do Samba
Origem do Dia do Samba
O Dia Nacional do Samba não é uma data comemorativa oficial e foi aprovado como lei estadual do Estado da Guanabara (atual município do Rio de Janeiro), através da Lei n° 554, de 27 julho de 1964.

Na Bahia, também havia um projeto de lei, de 1963, que pretendia instituir o Dia do Samba. Já considerando a sua aprovação, o projeto declara que as comemorações da data nesse ano homenageariam Ary Barroso, compositor brasileiro, autor de "Aquarela do Brasil", entre outras.

É possivelmente por esse motivo que se passou a divulgar a ideia de que a data teria sido criada em homenagem ao sambista.

Assim, embora o Dia Nacional do Samba não seja oficial, a sua comemoração é conhecida nacionalmente.

Atualmente, existem variações do samba com outros estilos músicas. Entre eles, o que se destaca é o Samba Rock, o Samba enredo, o Samba pagode, o Samba carnavalesco, o Samba de gafieira e etc.

Fonte:
www.calendarr.com

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

HOJE CATÓLICOS DE TODO O BRASIL VENERAM O PRIMEIRO SANTO BRASILEIRO FREI GALVÃORE


Frei Galvão, o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores, nasceu no dia 10 de maio de 1739 na vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual Guaratinguetá, no vale do Paraíba. A vila estava na região chamada Capitania de São Paulo, hoje, Estado de São Paulo. Galvão era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre.  Seu pai, Antônio Galvão de França, português, era o capitão-mor (prefeito) da vila, comerciante, pertencia à Ordem Terceira Franciscana e era famoso por sua generosidade. A mãe de Antônio Galvão era Isabel Leite de Barros, mulher generosa, filha de fazendeiros e descendente da família do bandeirante Fernão Dias.

Frei Galvão, uma infância de estudos

Galvão viveu até os 13 anos na casa de sua família em Guaratinguetá, SP. Quando atingiu está idade foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta Colégio de Belém, em Cachoeira, na Bahia, para estudar ciências humanas. No mesmo seminário já estava o irmão de Frei Galvão, José, de 19 anos. Galvão estudou no seminário de 1752 a 1756. Onde, progrediu nos estudos, especialmente na construção civil e na prática cristã.

A perda da mãe

Em 1755, recebeu a notícia da morte prematura de sua mãe. Este fato fez com ele assumisse Santa Ana (Santana), de quem era devoto, como mãe espiritual. Tanto que seu futuro nome de religioso será “Frei Antônio de Santana Galvão”. Ele queria ser jesuíta, mas as perseguições contra os jesuítas instaurada pelo Marquês de Pombal,  obrigaram-no a seguir o conselho do pai e se tornar franciscano, no convento de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro.

Ordenação e transferência

Em 11 de julho de 1762, frei Galvão foi ordenado sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco na cidade de São Paulo. Lá, ele continuou os estudos de filosofia e teologia. Em 1768, foi nomeado confessor, pregador e porteiro do convento. Era um cargo importante na época. Frei Galvão se destacou nesse cargo de tal forma que a Câmara Municipal lhe deu o título de o "novo esplendor do Convento".

Capacidade artística e intelectual

Em 1770, foi convidado para ser membro da Academia Paulistana de Letras. Isso porque ele compunha peças poéticas em latim, odes, ritmos e epigramas. Suas composições foram sempre bem metrificadas e cheias de profundo sentimento religioso e patriótico.

Um pedido que mudou a vida de Frei Galvão

Entre 1769 e 1770, Frei Galvão recebeu a missão de ser confessor no Recolhimento de Santa Teresa, um tipo de convento que abrigava devotas de Santa Teresa de Ávila, em São Paulo. Lá, ele conheceu a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, uma freira penitente que dizia receber um pedido de Jesus: a fundação de um novo Recolhimento. Galvão estudou essas mensagens, consultou outros teólogos que as reconheceram como verdadeiras e sobrenaturais.

A grande obra da vida de Frei Galvão

Num tempo em que construções de conventos de ordens religiosas e até de igrejas estavam proibidas em todo o império pelo marquês de Pombal, Frei Galvão assumiu as consequências e fundou o novo Recolhimento, chamado Recolhimento Nossa Senhora da Luz. A fundação foi em 2 de fevereiro de 1774. A identidade espiritual da nova fundação era baseada na Ordem da Imaculada Conceição.  Frei Galvão escreveu os estatutos, as regras e deu todo o amparo necessário para que o pequeno recolhimento se tornasse, de fato, uma congregação religiosa.

Um casebre dá origem ao bairro da Luz
Irmã Helena e mais duas jovens vocacionadas foram morar no recolhimento. O Recolhimento, porém, nada mais era do que um casebre afastado da cidade, no meio do mato. Este local é, hoje, o mesmo onde hoje está o Mosteiro da Luz, construído por Frei Galvão. Ali, por causa da construção, iniciou-se o Bairro da Luz na cidade de São Paulo.

Reviravolta na história
Aos poucos, outras jovens vocacionadas foram entrando no Recolhimento, confirmando a profecia de Irmã Helena. Quando o Recolhimento tinha pouco mais de um ano, um fato surpreendente mudaria todo o rumo da história: Irmã Helena faleceu repentinamente em 23 de fevereiro de 1775. Por isso, Frei Galvão se viu obrigado a se tornar o novo diretor do instituto, e novo líder espiritual das irmãs. Nisso, um grande número de moças vocacionadas começaram a vir para o Recolhimento.

Frei Galvão, padroeiro dos construtores, engenheiros e arquitetos
Aos poucos, não havia mais lugar para acomodá-las com dignidade no casebre. Por isso, Frei Galvão, usando das habilidades que aprendera com os Jesuítas, projetou e começou a construir o Mosteiro da Luz. No começo, ele e as irmãs trabalhavam na obra. Depois, os pais das irmãs do recolhimento começaram a enviar escravos e dinheiro para ajudarem na construção. O povo, vendo a grandeza da obra, começou a ajudar com mantimentos, alimentos para todos e materiais de construção.

Perseguição

Um governador novo, porém, chegou a São Paulo e quis por a ordem do Marquês de Pombal em prática mandando fechar o recolhimento. Frei Galvão obedeceu, mas as irmãs se recusaram a sair do Recolhimento. O governador, então, começou a agir com violência enviando tropas e ameaçando destruir tudo. Mas o povo se revoltou e o governador teve que ceder. Assim, Frei Galvão voltou a liderar a construção e o Recolhimento. O povo queria o Mosteiro da Luz. A construção demorou 28 anos e, como foi dito, deu origem ao Bairro da Luz em São Paulo.

Prisioneiro da cidade de São Paulo

Mais tarde, o Capitão-Mor de São Paulo sentenciou um soldado à morte pelo fato de este ter ofendido levemente a seu filho. Frei Galvão não aceitando a punição, defendeu o soldado e por consequência foi preso. Mas o povo, as irmãs e o Bispo de São Paulo, Dom Manuel da Ressurreição, recorreram ao superior provincial, escrevendo-lhe que "nenhum dos habitantes desta cidade será capaz de suportar a ausência deste religioso por um único momento". Depois, em 1781, Frei Galvão foi nomeado mestre de noviços em Macacu e em 1798 assume o cargo de guardião do Convento de São Francisco.

Pílulas de Frei Galvão e sua origem
Certa ocasião Frei Galvão foi a Guaratinguetá para pedir recursos para a construção do Mosteiro da Luz. Terminada sua missão, tinha que regressar por causa de compromissos no convento. Nisso, alguns homens vieram pedir que ele fosse até uma fazenda distante rezar por um amigo deles que estava padecendo com uma pedra no rim há dias. O homem estava quase para morrer de dor. Impossibilitado de ir até lá, Frei Galvão teve uma inspiração: escreveu num pedacinho de papel uma frase do ofício de Nossa Senhora: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Frei Galvão embrulhou o papelzinho em forma de pílula e deu aos amigos do doente dizendo que ele tomasse aquilo em clima de oração, rezando o terço de Nossa Senhora. Mais tarde, espalhou-se a notícia da cura daquele doente. Tempos depois, o Frei foi procurado por um homem aflito. Sua esposa estava em trabalho de parto há quase um dia e corria risco de morte. O religioso fez três pílulas e deu ao homem com as mesmas recomendações. O homem levou as pílulas para a esposa, que as tomou e conseguiu dar à luz um filho com saúde. Daí em diante, a fama das pílulas de Frei Galvão se espalhou. O povo começou a procurá-las de tal maneira, que ele teve que pedir às irmãs do Recolhimento que produzissem as pílulas. Depois, ele as abençoava e as irmãs distribuíam para o povo. Desde esse tempo, há inúmeros relatos de graças alcançadas através das Pílulas de Frei Galvão.

Outras fundações de Frei Galvão

Em 1811, Frei Galvão fundou o Convento de Santa Clara em Sorocaba. Onze meses depois, voltou para o Convento de São Francisco, em São Paulo. Nos últimos anos de sua vida, já sentindo dificuldade de caminhar do convento franciscano onde morava até o Mosteiro da Luz para orientar as irmãs e atender o povo, Frei Galvão conseguiu permissão do Bispo Mateus de Abreu Pereira e de seu tutor para ficar no Mosteiro que ajudara a criar e que era sua vida. Ali, Frei Galvão atendia o povo, orientava, aconselhava, rezava pelas pessoas e ensinava as irmãs.

Milagres de Frei Galvão em vida

Frei Galvão era um homem de muita e intensa oração. Por isso, alguns fenômenos místicos em sua vida foram presenciados por testemunhas. Fenômenos como o dom da cura, dom de ciência, bi-locação, levitação foram famosos durante sua vida, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados.

Frei Galvão e as caridades

Embora ele sempre escondesse seus atos de caridade, quase todos eram anunciados pelas pessoas que eram beneficiadas por ele. Com muitas esmolas que ele recebia de pessoas ricas, ele pagava dívidas de pessoas presas nas mãos de agiotas e se mantinha oculto. Só depois de muito tempo os beneficiados ficavam sabendo que Frei Galvão é quem tinha ajudado.

Flaecimento

Frei Galvão veio a falecer no Mosteiro da Luz em 23 de dezembro de 1822, poucos meses depois da independência do Brasil. Faleceu na graça de Deus, com fama de santidade. Uma multidão de luto veio se despedir do santo que encantou a cidade de São Paulo. Ele foi sepultado na igreja do Mosteiro da Luz. Até hoje o seu túmulo é destino de peregrinação de fiéis que vêm pedir e agradecer graças recebidas pela sua intercessão.

Reconhecimento

O Mosteiro da Luz foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. No local também está localizado o Museu de Arte Sacra de São Paulo, que guarda um dos mais representativos acervos do patrimônio sacro brasileiro, originalmente reunido por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo.

Primeiro Santo brasileiro

Em 25 de outubro de 1998, Galvão se tornou o primeiro religioso nascido no Brasil a ser beatificado pelo Vaticano.

Em 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI celebrou a missa de canonização de Frei Galvão em São Paulo, acompanhado por uma multidão de mais de um milhão de fiéis.

Milagres de Frei Galvão

Para ser canonizado, a Igreja exige a comprovação de dois milagres (fatos inexplicáveis pela ciência) acontecidos pela intercessão do santo. Assim, as curas de Sandra Grossi de Almeida e Daniella Cristina da Silva, acontecidas pela intercessão de Frei Galvão, são verdadeiros milagres inexplicáveis cientificamente.  Sandra Grossi possuía uma malformação uterina que impossibilita qualquer mulher de manter um feto por mais de quatro meses. Pois, em 1999, após tomar as pílulas e pedir a Frei Galvão, ela prosseguiu com a gravidez e deu à luz ao menino Enzo. Daniella Cristina da Silva, então com quatro anos de idade, sofria de uma hepatite considerada incurável pelos médicos. Após tomar as pílulas e rezar fervorosamente, ficou curada inexplicavelmente.

Como adquirir as Pílulas de frei Galvão

As pílulas podem ser adquiridas no Museu Frei Galvão em Guaratinguetá e no Mosteiro da Luz em São Paulo, cujo endereço é: AV Tiradentes, 676, Bairro Luz. CEP 01102-000 – São Paulo – SP.

Oração a Frei Galvão

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos adoro, louvo e Vos dou graças pelos benefícios que me fizestes. Peço-Vos, por tudo que fez e sofreu o Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo. Amém.

Oração para todos os dias da novena de Frei Galvão
A novena inicia-se sempre com o sinal da cruz e logo em seguida faz-se a intenção,o pedido ou o agradecimento. Faz-se depois a invocação: São Frei Galvão, rogai por nós!

No final de cada dia da novena, faz-se a oração a Frei Galvão, como segue:

São Frei Galvão, Deus fez em ti maravilhas e através de ti anunciou o Evangelho do amor, do acolhimento e da misericórdia para com os mais fracos e sofredores. Com o coração agradecido por tão grande Dom à nação brasileira, nós te pedimos: intercede por nós junto a Deus para que possamos vivenciar na comunidade eclesial, os valores evangélicos que de modo tão heróico viveste.Dá-nos a coragem e perseverança na fé e abertura ao Espírito Santo Deus, para que possamos ser sal da terra e luz do mundo. Amém.

(Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)


Aqui em nossa cidade, há uma capela em Honra ao Santo,  contruida, pelo ex-prefeito, médico e empresário Dr. Pedro Sátiro que depois de muitos feitos por várzea alegre achou que ainda faltava algo, para por ele ser feito em sua terra natal, e em uma visita a São Paulo o mesmo despertou a devoção ao Santo e idealizou a construção da igreja que com, o talento do arquiteto varzealegrense Rodrigo Rolim, tem uma estrutura diferente das demais.

Com uma arquitetura atualizada o templo está localizado no bairro alto do tenente com uma visão ampla da cidade e recebendo uma climatização natural com os ventos que sopram de todos os lados deixando um lugar arejado.

Estrutura que no domingo 15/05/11 recebeu a benção do Sr. bispo diocesano Dom Fernando Panico juntamente que com padre Mota, padre Paulo, padre Luizinho juntos concelebraram na manhã daquele domingo 15, neste a santa missa da benção da capela de Frei Galvão.



terça-feira, 22 de outubro de 2019

HOJE É O DIA DA PRAÇA


Uma cidade sem praças é uma cidade onde as pessoas não se encontram. As praças humanizam as cidades e as relações, elas são centros de lazer democráticos e gratuitos; abertas a pobres e ricos, crianças e idosos. Na praça sem preconceitos, brincam as crianças, os idosos jogam cartas, os namorados se beijam, os cachorros passeiam, todos batem papo e se encontram para fazer o que tiver vontade. A praça é do povo.

Em sua comunidade tem praça? Você sabe o nome que foi dado a ela?

Muitas pessoas não se dão conta de que todas tem em si uma pessoa ou um acontecimento ao quais os nomes desses logradouros homenageiam.

Muitos conhecem apenas pelo apelido como muitas pessoas não sabem os nomes das, da nossa cidade resolvi pois relatar em versos pra que você fique sabendo.


Várzea Alegre dos contrastes
Que para nós são tesouros
Os nomes dos teus logradouros
Desses também fazem partes
Varzealegrenses tem artes
Que pra alguns é lamento
Entendam bem meu intento
Pra eu não falar de graça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento.

O padre que me refiro
É o Padre Antônio Vieira
Por razão ou brincadeira
O que eu falo eu confiro
E se errar me retiro
E nada mais acrescento
Celebrando o advento
Na igreja que me abraça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

O Padre Antônio Vieira
Foi um homenageado
Tendo o jumento ao seu lado
Numa praça de primeira
A recíproca verdadeira
Foi do prefeito o intento
Pra família é um lamento
Pois o nome ninguém abraça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Até um Papa perdeu
E não sei de quem foi o feito
Mas joãozinho depois de eleito
Ao povo ele atendeu
E e uma grande reforma deu
Na da igreja um bom intento
Mas por um esquecimento
Provocou essa arruaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Na praça da nossa igreja
Padre Otávio já tinha um busto
Não sei se foi alto o custo
Como tem gente que almeja
E acho que porque ali esteja
Ao seu nome fez ajuntamento
Dos que sabia teve lamento
Como fosse uma trapaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

O papa João vinte e três
Do povo muito querido
Teve seu nome esquecido
Pelo prefeito da vez
Na placa que joãozinho fez
Mudou o nome sem acento
E esse acontecimento
Deixou o pároco sem graça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Mas ele também perdeu
Mesmo com toda peleja
Ainda bem que na igreja
A estátua permaneceu
Mas o povo já esqueceu
Do seu doce acolhimento
Padre Otávio não foi bento
Pois de padre ele não passa
E o Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

O Padre Otávio perdeu
Para praça da matriz
Não foi padre que quis
Mas assim aconteceu
Seu nome só não morreu
Pelo desapropriamento
Uma rua com calçamento
Foi dado como uma graça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Coronel Antônio Correia
Era dono do patrimônio
Perdeu para Santo Antônio
Uma praça de primeira
E a comunidade inteira
Relegou ao esquecimento
O santo este que foi bento
Ganhou a Praça de graça
E o Padre perdeu a praça
Par o seu irmão Jumento

Praça Jornalista Joaquim Ferreira Imagem atual
E o nosso jornalista


Que saiu da nossa terra
Foi parar na Inglaterra
Veio engrossar a lista
Foi grande sua conquista
Mas não o reconhecimento
E este fato eu lamento
Esse mal fado não passa
O Padre perdeu a praça
Para o se irmão jumento

Joaquim Ferreira seguiu
Praça Jornalista Joaquim Ferreira Imagem antiga
Confiante em seus pés
Mas a praça é dos Cunés
E o seu nome sucumbiu
Seu nome não refletiu
É Centenário sem fomento
É por isso que lamento
Era melhor uma taça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento


O sanfoneiro Pedro Sousa
Foi colocado em uma área
Perto da rodoviária
Mas está na minha lousa
Lá o seu nome repousa
Mas é com afastamento
Não estou sendo agoirento
Nem procurando arruaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

A Praça do terminal

Ficou igualmente um véu
E em homenagem ao Léo
Fizeram sem pensar mal
Numa atitude legal
Com todo consentimento
Essa eu também acrescento
Não achem ruim que eu faça
O Padre perdeu a praça
Para seu irmão jumento

A Praça Chico de Amadeu
É a Praça do CSU
Na saída pro Iguatú
A praça Natércio morreu
E a dos grossos nasceu
Homenagem em detrimento
Quem decretou não tava atento
Ou de despercebido não passa
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Chico de Sátiro numa praça
Seu nome não ficou mal
Mas é Praça do Juremal
O nome que o povo abraça
E não sei o que é que faça
Falta o reconhecimento
Por isso o esquecimento
Aos vultos nossos ameaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

O nosso amigo Serginho
Teve o seu nome lembrado
Pra ser homenageado
Não ficando ele sozinho
Tem plantas que o passarinho
Constrói o seu aposento
Trabalho com sofrimento
A passarada faz graça
E o Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

A praça Sérgio Ricardo
É a Praça da Varjota
Você que os contrastes anota
Faça sem fazer alardo
De criticar me resguardo
Mas eu teria argumento
Este não é o momento
Pra fazer critica de graça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

No alto da prefeitura
Zé Marcelo foi lembrado
Foi ele homenageado
Numa praça de boa feitura
Mas ali o que se apura
É um completo alheamento
É bom se ficar atento
Para o que nos ameaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Ao grande Zé Clementino
Nosso Poeta Fiel
Que agora compõe no céu
Pra ver os anjos sorrindo
Mesmo Valdeci pedindo
Não foi cumprido o intento
Mas não perder o alento
Pois ninguém me amordaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

A praça em sua homenagem 
Ganhou do povo outro nome
E do lugar que se dorme e come
Foi onde viram vantagem
Praça do Hotel as margem
Da Br no acostamento
Não estou sendo birrento
Pra comprar briga de graça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

José Odemar Correia
Um Cidadão de lisura
Ganhou da nossa prefeitura
E o povo não alardeia
A homenagem não é feia
Não carece de lamento
Mas o povo em detrimento
Jogou o nome na fumaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento

Praça seu Zé Odemar
É a praça do Riachinho
Nisso ele não tá sozinho
De o povo não chamar
O logradouro zelar
Faz parte do provimento
Vou parar esse lamento
Pois o povo me ameaça
O Padre perdeu a praça
Para o seu irmão jumento.

        Várzea Alegre
           14 06 2014

ü Praça Padre Vieira- Praça do Jumento
ü Praça Sérgio Ricardo - Praça da Varjota.
ü Praça Léo Club  - Praça da Rodoviária
ü Praça José Odmar Correia - Praça do Riachinho
ü Praça Zé Clementino – Praça do Hotel
ü Praça José Marcelo - Praça do Alto
ü Praça Jornalista Joaquim Ferreira – Praça do Cunés.
ü Praça João XXIII - Praça Padre Otávio ou Praça da Matriz.
ü Praça José Vieira - Praça do Cemitério
ü Praça Seu Natércio- Praça dos Grossos
ü Praça Cel Antônio Correia - Praça Santo Antônio
ü Praça Chico de Sátiro - Praça do Juremal
ü Praça Chico de Amadeu- Praça do CSU

Várzea Alegre 20 03 2019

O porquê do dia 22 de outubro ser escolhido como o dia da praça ainda nos é obscuro. Procurando na net encontrei apenas uma ligação com o histórico movimento Argentino Mães da Praça de Maio que  buscavam noticias sobre filhos desaparecidos na ditadura Militar do vizinho país, quando na data de 22 de outubro de 1977, surgira também o grupo avós da Praça de Maio