A Liga Independente das Escolas de Samba de Concórdia (LIESC) esperava para até sexta-feira, dia 15, uma reunião com a prefeitura de Concórdia, oportunidade para discutir detalhes para a organização do Carnaval de 2018. Este havia sido o prazo dado pela Liga para a administração anunciar qual o valor investido para a realização da festa do momo, comemorado em 13 de fevereiro.
Conforme o presidente da Liesc, Neuri Gargheti, esta seria a última data oficial para um encontro entre as partes. Ele diz que conforme o tempo avança, mais difícil vão ficando os preparativos para o evento. Na última reunião, ocorrida há poucas semanas, a Liga disse que a última data para uma manifestação da prefeitura seria o dia 15 já que depois disso o tempo ficaria muito apertado. Diante disso, a realização do carnaval 2018 corre riscos.
A reportagem procurou a administração, que disse que há a informação de uma reunião previamente agendada para a tarde da segunda-feira, às 14 horas. O presidente diz que a Liga deve aceitar o encontro mesmo que depois daquele prazo anterior dado pela equipe e espera que haja uma definição positiva para ambas as partes.
Para Gargheti, sem recursos anunciados com antecedência, fica difícil realizar um carnaval grandioso e competitivo, que é como se espera para Concórdia. Ele não descarta a possibilidade de que a Liga largue a organização caso haja demora para divulgação do investimento por parte da prefeitura. Aí, caso fosse de interesse da administração, seria ela própria que faria o evento.
Essa demora de até agora já gerou alguns problemas para as escolas. Algumas agremiações já perderam componentes e até os chamados puxadores do samba, aquelas pessoas que cantam. Outras precisam de um retorno se os desfiles vão ser feitos para correr atrás de patrocínio. Elas também precisam de tempo para pensar na parte artística das apresentações e na elaboração de projetos para obter verba estadual.
O presidente da Liga está apreensivo e teme que a prefeitura não cumpra com o que prometeu na realização do último carnaval, quando disse que se comprometeria em aplicar recursos consideráveis para a próxima edição. O carnaval de 2017 teve pouca verba. Na justificativa da administração, o período de crise e a transição de governo não permitiam grandes investimentos.
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