domingo, 15 de maio de 2022

Eclipse total da Lua ocorre neste domingo e será visível em todo o Brasil

 



Entre a noite deste domingo (15) e a madrugada de segunda-feira espectadores do Brasil inteiro poderão acompanhar o primeiro e único eclipse total da Lua em 2022.
 
Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua se alinharão e a Lua passará na sombra da Terra. O fenômeno poderá ser visto também em toda a América do Sul e Central e partes da América do Norte, Europa e África.
 
Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado, explica que, ao longo da noite, veremos a Lua sumindo com a sombra da Terra passando na frente.
 
Quando o evento chegar em sua totalidade (perto da 1h11 da manhã, no horário de Brasília), e a sombra encobrir completamente o disco lunar, a Lua ficará avermelhada, isso porque não teremos a incidência direta da luz do Sol no nosso satélite natural. Evento também é conhecido como "Lua de Sangue".
 
De acordo com o Observatório Nacional, o eclipse parcial terá início às 23h27 (no horário de Brasília), quando o disco da Lua começará a escurecer. Às 00h29 do dia 16 começa o eclipse total e a coloração da Lua será cada vez mais vermelha.
 
"O máximo do eclipse total será às 1h11. A Lua ficará imersa na umbra (região em que não há iluminação direta do sol) até 1h54 quando começará a sair para a penumbra (ponto de transição da sombra para a luz) e voltaremos a assistir o eclipse parcial e depois novamente o penumbral", explica o instituto.
 
Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o nome técnico para isso é Dispersão de Rayleigh. A agência diz ainda que quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá.
 
Nenhum equipamento especial é necessário para observar o eclipse. A Lua de Sangue será visível ao olho nu. Contudo, o uso de binóculos ou de um telescópio pode melhorar a visão e a intensidade da cor vermelha, explica a Nasa. "Um ambiente escuro longe de luzes brilhantes contribui para as melhores condições de visualização".
 
Por Roberto Peixoto, g1

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