segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Nacional da Alfabetização


Ninguém pode participar plenamente da cultura moderna sem dominar a linguagem escrita. Mas quase metade da humanidade se encontra nessa situação. A UNESCO define o analfabeto como a pessoa que, à idade de 15 anos ou mais, é incapaz de entender o sentido global de um texto simples ou de escrever uma exposição breve de fatos da experiência diária. O analfabetismo é o principal indicador do atraso educacional de um país, no Brasil ele atingia em 1999, um total de 22,8 milhões de pessoas, o que correspondia a 13,8% da população com mais de 15 anos de idade, segundo pesquisa feita em 1999 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A proporção de pessoas que não sabem ler ou escrever no Brasil é maior que a média registrada na América Latina e no Caribe. Ao todo, 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos contra 8,3% dos moradores da região, revela o Anuário Estatístico de 2010 da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), agência das Nações Unidas (ONU).
No ranking de 2010, o Brasil apresenta a sétima maior taxa de analfabetismo entre os 28 países da região. Está à frente, apenas, da Jamaica (9,8%), da República Dominicana (12,9%) e de El Salvador (16,6%), Honduras (19,4%), Guatemala (25,2%), Nicarágua (30,3%) e Haiti (41,1%).
O Brasil ainda está muito atrás de países como Uruguai (1,7%), Argentina (2,4%), Chile (2,95%), Paraguai (4,7%) e Colômbia (5,9%). A proporção de analfabetos é maior entre os brasileiros (10%) do que entre as brasileiras (7,6%).
Em 2015
A estimativa do estudo é que o Brasil ultrapasse a atual taxa de analfabetismo da América Latina apenas em 2015, quando a proporção de pessoas que não sabem ler no país deve chegar a 8,2%.
A taxa de analfabetismo na América Latina e no Caribe caiu 68,5% entre 1970 e 2010, passando de 26,3% para 8,3%. Em 2015 a proporção de pessoas que não sabem ler ou escrever na região deve ser de 7,1%, segundo estimativas da ONU.

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