sábado, 30 de março de 2013

32 ANOS DE UM CRIME QUE CHOCOU O BRASIL



No dia 30 de março de 1981, o cantor Lindomar Castilho matou com um tiro sua ex-mulher, a cantora Eliane Aparecida de Grammont. Segundo Castilho, Eliane tinha um caso com um primo do cantor, que também saiu ferido do episódio.

Nascido em Rio Verde (GO), Lindomar Castilho tornou-se famoso nos anos 1970 ao cantar boleros e samba-canções como “Você é Doida Demais”, música-tema do seriado da Globo “Os Normais”. No começo da década de 1980, o cantor estava no auge da fama.

O casamento de Castilho com Eliane durou cerca de dois anos. Eles tiveram uma filha, Liliane, e se separaram em junho de 1980. Agressivo e ciumento, Castilho bebia muito e espancava sua mulher, segundo afirma a procuradora Luiza Nagib Eluf no livro “A Paixão no Banco dos Réus” (Ed. Saraiva).

“Eliane teve de abandonar sua profissão de cantora, que somente retomou depois da separação do casal”, diz a procuradora, no livro. “Quando morreu, fazia seis meses que tinha voltado a cantar e apenas vinte dias que o desquite havia sido formalizado.”

Na noite de 30 de março de 1981, Castilho foi ao bar Belle Époque, na Alameda Santos, em São Paulo, onde Eliane fazia uma apresentação, acompanhada do violonista Carlos Roberto da Silva, o Carlos Randal, primo de Castilho.

“Levantei os olhos, deparei com Lindomar que apontava a arma na direção de Eliane, segurando com as duas mãos”, disse Randal à época, ao jornal “Folha de S. Paulo”. “Ele estava quase a dois metros dela quando disparou.”

Castilho atirou cinco vezes. Eliane foi atingida no peito. Randal também foi baleado no abdome, mas não percebeu na hora. “Levantei do banco e atirei o violão no rosto do assassino, saltando em seguida sobre ele, sendo ajudado pelo proprietário do café, que desarmou Lindomar”, contou Randal. “Somente mais tarde, quando corria em direção à rua Pamplona para pedir socorro, percebi que também estava feri¬do, com uma bala na barriga.”

O violonista acompanhou Eliane até o Pronto-Socorro Brigadeiro, mas ela morreu no caminho. Castilho tentou fugir, porém foi dominado e quase linchado. Quando a polícia chegou, ele estava caído na calçada, com pés e mãos amarradas.

 

O cantor foi preso em flagrante. No dia 24 de abril, recebeu liberdade provisória por ser réu primário e não representar perigo para a sociedade.

Em maio, Castilho foi interrogado. Em meio a manifestações do lado de fora do Fórum, ele afirmou ter certeza de que Eliane tinha um caso com seu primo. Na ocasião, o advogado de defesa, Valdir Trancoso, fez questão que seu cliente saísse pela porta da frente. O cantor partiu cercado por 17 policiais.

Inicialmente, Castilho foi acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e por não dar chance de defesa à vítima, O tiro que acertou seu primo lhe rendeu mais uma, por tentativa de homicídio. A defesa recorreu e o “motivo fútil” foi retirado da acusação. O relator entendeu que “o ciúme, fonte de paixão, não pode ser considerado motivo fútil”.

A família de Eliane contratou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos como advogado. Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, em 1984, Thomaz Bastos disse que o assassinato era classificado como “o falso crime passional”. “Lindomar se dizia apaixonado e traído pela mulher, mas eles já estavam separados havia um ano. Foi um crime premeditado. Quando Lindomar entrou naquele bar, ele entrou para fuzilar Eliane.”

Três anos após o crime, o julgamento de Castilho mobilizou grande número de manifestantes e organizações feministas que gritavam frases como “bolero de ma¬chão só se canta na prisão”. Além daqueles que pediam a punição do cantor, havia também um grupo autodenominado “os machistas”, que ofendia e jogava ovos nas mulheres que protestavam, segundo o livro da procuradora. A polícia teve de intervir para impedir um confronto físico.

O público no tribunal aplaudiu de pé os discursos feitos pelo promotor Antônio Visconti e por Thomaz Bastos. Cada um falou por uma hora. A defesa, por sua vez, argumentou que havia sido um homicídio cometido sob força da emoção, tentando atenuar a pena, mas a tese não foi aceita.

A defesa disse ainda que não houve tentativa de homicídio de Randal, já que ele teria sido atingido por acidente, dada a imperícia do cantor no manuseio da arma. O argumento convenceu e o crime passou a ser de lesão corporal culposa de natureza leve.

Por 4 votos a 3, o júri decidiu que houve homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e, no caso de Randal, lesão corporal culposa. No dia 25 de agosto de 1984, Castilho foi sentenciado a 12 anos e dois meses de prisão.

Até então em liberdade, o cantor apresentou-se para ser preso e, após um período detido em São Paulo, foi transferido para Goiânia. Dois anos depois, conseguiu o direito de cumprir a pena em regime semiaberto e, em 1988, saiu da prisão, em liberdade condicional.

Mais de 20 anos depois, Castilho diz não saber como explicar o crime. “Não há registro do que aconteceu em minha cabeça. Eu a amava com certeza total”, afirmou o cantor à revista “Gente”, em 2002. “Qualquer pessoa sob forte emoção é capaz de fazer o mesmo. Me desliguei da realidade por causa de uma violenta emoção.” Porém, ele aponta Randal como o responsável pelo crime. “Esse parente meu foi o causador de tudo, de desavenças, de problemas”.

Na prisão, o cantor chegou a gravar o disco “Muralhas da Solidão”.

 

O cantor foi preso em flagrante. No dia 24 de abril, recebeu liberdade provisória por ser réu primário e não representar perigo para a sociedade.

Em maio, Castilho foi interrogado. Em meio a manifestações do lado de fora do Fórum, ele afirmou ter certeza de que Eliane tinha um caso com seu primo. Na ocasião, o advogado de defesa, Valdir Trancoso, fez questão que seu cliente saísse pela porta da frente. O cantor partiu cercado por 17 policiais.

Inicialmente, Castilho foi acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e por não dar chance de defesa à vítima, O tiro que acertou seu primo lhe rendeu mais uma, por tentativa de homicídio. A defesa recorreu e o “motivo fútil” foi retirado da acusação. O relator entendeu que “o ciúme, fonte de paixão, não pode ser considerado motivo fútil”.

A família de Eliane contratou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos como advogado. Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, em 1984, Thomaz Bastos disse que o assassinato era classificado como “o falso crime passional”. “Lindomar se dizia apaixonado e traído pela mulher, mas eles já estavam separados havia um ano. Foi um crime premeditado. Quando Lindomar entrou naquele bar, ele entrou para fuzilar Eliane.”

Três anos após o crime, o julgamento de Castilho mobilizou grande número de manifestantes e organizações feministas que gritavam frases como “bolero de ma¬chão só se canta na prisão”. Além daqueles que pediam a punição do cantor, havia também um grupo autodenominado “os machistas”, que ofendia e jogava ovos nas mulheres que protestavam, segundo o livro da procuradora. A polícia teve de intervir para impedir um confronto físico.

O público no tribunal aplaudiu de pé os discursos feitos pelo promotor Antônio Visconti e por Thomaz Bastos. Cada um falou por uma hora. A defesa, por sua vez, argumentou que havia sido um homicídio cometido sob força da emoção, tentando atenuar a pena, mas a tese não foi aceita.

A defesa disse ainda que não houve tentativa de homicídio de Randal, já que ele teria sido atingido por acidente, dada a imperícia do cantor no manuseio da arma. O argumento convenceu e o crime passou a ser de lesão corporal culposa de natureza leve.

Por 4 votos a 3, o júri decidiu que houve homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e, no caso de Randal, lesão corporal culposa. No dia 25 de agosto de 1984, Castilho foi sentenciado a 12 anos e dois meses de prisão.

Até então em liberdade, o cantor apresentou-se para ser preso e, após um período detido em São Paulo, foi transferido para Goiânia. Dois anos depois, conseguiu o direito de cumprir a pena em regime semiaberto e, em 1988, saiu da prisão, em liberdade condicional.

Mais de 20 anos depois, Castilho diz não saber como explicar o crime. “Não há registro do que aconteceu em minha cabeça. Eu a amava com certeza total”, afirmou o cantor à revista “Gente”, em 2002. “Qualquer pessoa sob forte emoção é capaz de fazer o mesmo. Me desliguei da realidade por causa de uma violenta emoção.” Porém, ele aponta Randal como o responsável pelo crime. “Esse parente meu foi o causador de tudo, de desavenças, de problemas”.

Na prisão, o cantor chegou a gravar o disco “Muralhas da Solidão”.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Poesia - 14 DE MARÇO DIA NACIONAL DA POESIA


Dia quatorze de março
Digo com convicção
Que este dia hoje em dia
Não dar mais satisfação
Se é dia da poesia
Eu juro que não sabia
Lhes digo de coração

As televisões não mostram
Nem investe na poesia
Nos rádios quando elas saem
É só besteira e anarquia
E o poeta nordestino
Se acaba em seu destino
Vai morrendo a cada dia

As aventuras dos vaqueiros
As mentiras dos pescadores
As boiadas nos currais
Os gritos dos aboiadores
Tudo é coisa de outrora
Nada disso mais vigora
E o poeta sente as dores

Não tem mais inspiração
Nem mesmo de um grande amor
Nem de uma grande paixão
Algo muito sedutor
Dependurou a viola
Não usou mais a cachola
Nem em poema de flor

Não tem inverno nem seca
E fica aquela confusão
E o poeta em desespero
Sem ter mais inspiração
Sem ter o seu céu azul
Vai logo embora pro sul
Esquecendo a profissão

São pouco os poetas aqui
Dá até pra se contar
Os outros já foram embora
Deixaram até de cantar
Mesmo assim ainda é hora
De jogar a mágoa fora
E um verso dela tirar

Porém ainda desejo
Outro voto aqui lhe dou
E você que ainda é moço
Que a velhice não pegou
Invente de fazer poesia
Antes que acabe o dia
Seu dia que lhe restou.

Cláudio Sousa.

Uma motocicleta é abandonada no Bairro Sanharol.



Aconteceu nesta quinta-feira, 14, por volta das 17h, na Avenida Papai Raimundo no Bairro Sanharol, à 100m do Posto Padre Cícero deste município, o abandono de um veículo motocicleta de marca Dafra, modelo speed 150cc, de cor amarela e placa NUZ 3353 inscrição de Várzea Alegre-CE.


A Policia Militar e FTA foram acionadas e, trabalham com suspeitas de roubo e com a linha de investigação de se tratar de uma moto alienada ou simplesmente com mandado de busca e apreensão. A FTA conduziu a moto até a Delegacia de Polícia local onde serão feitos os procedimentos legais e o levantamento do seu dono. 
Os moradores do Bairro Sanharol ficaram apreensível com mais um acontecimento envolvendo objeto suspeito e autor desta vez desconhecido.  

DAMIÃO FERREIRA .

Várzea Alegre, 14 de março de 2013.

terça-feira, 12 de março de 2013

SANGRARAM COMPADRE LOURO - Por Mundim do Vale.

SANGRARAM  COMPADRE  LOURO.

O sítio Vaca Brava, no município de Cedro – Ceará, era conhecidona região como um lugar pra frente, as garotas eram avançadas ao ponto de gerarem conflitos com aqueles mais retrógrados.O repentista Louro Branco, sempre fazia cantorias por lá e ficou bastante conhecido na região.O promotor das cantorias  tornou-se tão amigo do poeta, que chegou a convidá-lo para ser padrinho de um filho seu. O garoto foi crescendo e logo aprendeu a tocar viola. Talvez influenciado pelo pai e o padrinho, tornou-se um violeiro repentista.Para a festa de 15 anos do garoto, o pai programou uma grande cantoria de padrinho e afilhado. Mandou anunciar nas cidades vizinhas e no dia do evento, abateu bois, porcos, carneiros e galinhas para os convidados.A cantoria foi marcada para às 14:00 Horas, mas o padrinho atrasou e como os convidados estavam impacientes, o anfitrião mandou tocar um forró, enquanto o poeta chegava. E o forró truou na casa.Por volta das 17:00 Horas, o promotor da cantoria ficou na calçada, preocupado com o atraso da grande atração da festa, De repente surgiu um Volkswagen na estrada e ele falou:- É o carro de cumpade Louro !E era mesmo. Louro Branco estacionou o carro no no terreiro e foi descendo vestido de terno branco e gravata vermelha. Como já estava escurecendo, o anfritião olhou assustado e gritou:- Me valha meu Padim Ciço ! Sangraro cumpade Louro.Louro Branco subiu a calçada com a viola já afinada e quando passava na janela, deu uma olhada disfarçada para o salão e balançou a cabeça de forma negativa. Naquela rápida olhada ele viu os casais soados e tão agarrados, que mais parecia um cadeado dentro de outro.O dono da casa mandou fechar a harmônica e já mandou os violeiros começarem. É costume uma cantoria começar pelo poeta do lugar, mas como Louro Branco era o padrinho do garoto foi ele quem iniciou a cantoria.Antes do garoto sentar Louro Branco começou com uma sextilha:“ Vim cantar na Vaca BravaEncontrei foi uma dança,Rapaz com moça dançandoRalando pança com pança,Eu nunca vi Vaca BravaCom tanta garrota mansa.Fonte: Poeta Souza Sobrinho, de saudosa memória.


CADÚNICO PROMOVE CAPACITAÇÃO PARA ENTREVISTADORES


A COORDENAÇÃO DO CADASTRO ÚNICO REALIZA CAPACITAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE ENTREVISTADORES.


Para orientar o preenchimento dos formulários da Versão 7, a Secretaria de Assistência Social, Segurança Alimentar e do Trabalho do Município de Várzea Alegre está realizando para os profissionais que atuam nos CRAS e no Cadastro Único deste município, a capacitação voltada ao preenchimento do cadastro único. 
De acordo com o Coordenador Municipal do Cadastro Único, também instrutor da capacitação, Luzinaldo Sousa, os formandos a entrevistadores deste programa, receberão no final da capacitação, um certificado com 30h, válido em todo território nacional. Segundo Luzinaldo, a capacitação não foi aberta ao público pelo motivo de a capacitação objetivar a preparação do pessoal que já atua nesses setores. 

PROCURA POR PARENTES, FAMÍLIA NUNES




As pessoas de Otacília Ferreira Nunes e Horlando Ferreira Nunes, procuram por sua Mãe , Maria de Jesus. Segundo os mesmos, no ano de 1963 eles ainda crianças de 3 e 6 anos. Foram levados da cidade de Várzea Alegre estado do Ceará, pelo pai, Jose Ferreira Nunes, que fugiu com outra mulher. Hoje com 50 e 53 anos, residem na cidade Onda Verde, interior de São Paulo. Procuram pela mãe Maria de Jesus e ou parentes da mesma. São dados como irmãos da senhora Maria de Jesus, Inês, Luiza, Socorro, assunção e Francisco. Quem tiver alguma informação, favor contactar com Poeta Expedito Pinheiro pelo telefones. (88) 9957 4496 e (88) 3541 1055, Cláudio Sousa (88)9703 9061 ou (88)9613 3669.  www.facebook.com/claudio.sousa.982 ou claudiosousa40@hotmail.com       

quinta-feira, 7 de março de 2013

MANDEI POR ELE AÍ - Por Mundim do Vale.


MANDEI  POR  ELE  AÍ.

Antônio de Pedro Preto, Chagas Chibata, Leoní Proto e Tracízio Araripe. Eram amigos de bebidas.
Uma vez Leoní ganhou uma quantia no jogo do bicho e Chagas Chibata pediu um dinheiro emprestado, para ser pago na semana seguinte. Leoní emprestou e no dia do pagamento Chagas não apareceu. O credor procurava o devedor, mas ninguém dava notícias.
Quando já estava com três meses, antônio de Pedro Preto adoeceu e não resistindo as lesões do fígado, foi a óbito.
No dia do velório os colega de bebidas estavam presentes faltando apenas Chagas.
Leoní num pé e outro sempre pensando:
- Eu sei que Chagas aparece, que ele não vai fazer uma desfeita dessa com o finado.
Quando já estava perto da hora do sepultamento, Chagas chegou mais desconfiado do que namorado de vendedora da Avon. Olhou para o finado, deu os pêsames para a família e nada de falar com Leoní.
O credor aproximou-se do devedor, colocou a mão no ombro e falou:
- Chagas. Cadê aquele negócio? Já tá com três meses e nada.
- Ôxenti omi ! E eu num mandei derna de oitubro.
- E você mandou por quem?
Chagas apontou para o defunto e disse:
- Eu mandei por ele aí. Ele num intregou não?

terça-feira, 5 de março de 2013

CAUSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.


VAI  VIRAR  UM  CINE  ODEON.

Manoel de Pedro do Sapo, tinha uma propriedade na Lagoa do Arroz, onde além de cocos, atas e caju, tinha ainda seis pés de cajaranas. Manoel muito generoso deixava que o pessoal tirassem as cajaranas, desde que não fossem derrubadas com varas e nem pedras, para não atingir as verdes.
Um dia e outro não, eu ia com Taveirinha e colhia uma cesta de cajaranas, Taveirinha subia e eu ficava embaixo com a cesta. Ele amarrava a penca num cordão e descia, eu desamarrava e eu devolvia o cordão pra ele. Nós já estávamos tão simpatizados pelo proprietário, que ele ainda dava um coco pra cada um.
Um dia nós estávamos tirando as cajaranas, quando chegou uma senhora da rua do São Vicente, acompanhada de uma garota que aparentava ter quinze anos.
Eu avisei das exigências do proprietário e elas concordaram. A tia olhou para sobrinha e ordenou:
- Lurdinha. Tu qui é mais nova sobe, qui eu fico ajuntando.
A mocinha, que usava vestido, Escalou a árvore pulando de galha em galha, que mais parecia um macaco. Chegou numas galhas onde tinha mais cajaranas, botou um pé numa galha e o outro noutra e ficou tentando pegar umas pencas.
Admirado com a agilidade da garota, eu resolvi dar uma olhada despretensiosa, na hora que eu olhei pra cima, a tia da garota aproximou-se de mim e gritou:
- Lurdinha !
- Quié tia?
- Desça já daí.
- Mais tia, agora é qui eu começar a tirar.
- Desça logo. Você num tá vendo qui o minino tá danado oiando pra riba não?
- E o que qui tem? Eu num tou sem calça.
A Zoada da tia atraiu outros meninos que estavam em outros pés de cajaranas. Chegando lá eles também olharam pra cima, para ver o que era que estava acontecendo.
E a tia insistia:
- Muié. Desça logo daí, qui já ta chei de minino oiando pra tu.
- E eu cum isso?
- Mais miá fia, nessa pusição qui tu tá, dá pra ver inté o coração. Tu quer qui o pé de cajarana de Mané do Sapo vire um Cine Odeon.

sexta-feira, 1 de março de 2013

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO REALIZA SELEÇÃO DE PROFESSORES PBA



Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 01, na Secretaria de Educação e Desporto-SEMEDE, a seleção de Professores alfabetizadores para trabalharem com o Programa do Governo Federal PBA, Programa Brasil Alfabetizado. Esta seleção está amparada pela Portaria 002/2013 que, autoriza a Secretária de educação, Maria Wandernaid a realizar este certame. Como critério avaliativo, observou-se os seguintes requisitos: prova escrita prova de título e entrevista. Por ocasião desta seleção, a SEMEDE teve uma manhã bastante movimentada. 

A chamada pública abriu vagas para professores e coordenadores do PBA. Os selecionados irão iniciar os seus trabalhos ainda no mês de março e seus contratos tem um período de nove meses. A Secretária está otimista com a seleção de profissionais, pois, segundo ela, haverá mais ganho para a educação do município. Mais de 120 pessoas se inscreveram destas, 60 serão selecionadas poderão ocupar o cargo de professores e aproximadamente 12, deverão trabalhar como coordenadores do PBA. 
Segundo a Secretária, o número de professores e de coordenadores é proporcional a quantidade de alunos inscritos no programa. Destarte, os que não assumirem de imediato, ficará no cadastro reservam, assim como acontece na SEDUC-CE, por ditames do Artigo 04.

Damião Ferreira

01/03/2013. 

SECRETARIA DE CULTURA REALIZA REUNIÃO COM PENITENTES



Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 01, na Secretaria de Cultura e Turismo de Várzea Alegre, uma reunião com o grupo de penitentes locais, com o objetivo de reestruturá-los manter a tradição religiosa deste município.  O Secretário de Cultura, Milton Bezerra, juntamente com sua equipe, Antônia Pereira, Carlos Maurício, Francisco Evanildo Sousa e Samuel, se reuniram com os penitentes para fortalecer a tradição e reforçar os eventos anuais como Procissão do Fogaréu e Caminha à Capela de Maria de Bil, mito varzealegrense.  



Neste ano de 2013, ocorrerão algumas alterações nestes momentos religiosos, a caminhada de Maria de Bil não será no ultimo domingo do mês de março como de costume, a data foi adiada para o primeiro domingo do mês de abril, dia 07, por motivo de coincidir o ultimo domingo de março com a páscoa algo que poderia trazer desfalque  ao grupo. Segundo Milton Bezerra, a Secretaria de Cultura está entrando em contato com as cidades de Barbalha e de Lavras da Mangabeira para que sejam enviados seus grupos de Penitentes para os dois eventos já citados. 



Damião Ferreira - 

Várzea Alegre, 01 de março de 2013.