FOTO BLOG MEMORIA VARZEALEGRENSE |
Penitentes não identificados uma tradição que caiu pelo chão e ou o vento levou. É constante ainda entre os que fazem parte de grupos ainda existentes que antigamente havia casos em que nem mesmo a mulher sabia, exceto a do decurião que era quem lavava e guardava a roupa de todos os demais sem mesmo saber de quem realmente era sabia apenas que o seu esposo era sem falar pra ninguém nem mesmo aos filhos. Conta o integrante “ZP” que quando criança acompanhou diversas vezes o seu pai para os terços. Mas quando o seu pai estava vestido ele não sabia quem era o seu pai entre os demais. Conta ainda que nunca o viu vestindo a “OPA” indumentária tradicional e característica de uso dos mesmos. Vez por outra se descobriu que um amigo familiar ou vizinho era penitente, quando o mesmo falecia por conta dos outros virem fazer as excelências, colocando a OPA sobre o caixão do falecido.
Talvez que até por questão de sobrevivência dos grupos a tradição teve de dar a mão à palmatória do sistema, quando sem poder caminhar com suas próprias os penitentes, tiveram ou foram procurados pelos poderes públicos para manutenção das irmandades. Sendo que para o sepultamento da tradição do anonimato, as secretárias de culturas dos municípios do interior cearenses pelo menos as que foram vistas nas últimas procissões realizadas nas cidades de Várzea Alegre e Barbalha. As mesmas produziram capuzes, os quais não oferecem a possibilidade do aparecimento sem o anonimato, os mesmos não dispõe de estrutura para os penitentes encobrirem os seus rostos.
há noticias de que no vizinho município de farias Brito ainda há alguns que resistem. Saiba Mais
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