terça-feira, 24 de janeiro de 2017

POESIA - A RUA DE SÃO VICENTE - Seu Luiz Preto – Paciência tem limites.


Por ter bastante amizade aos da família de seu Luiz, tinha também a liberdade de mui respeitosamente, chegar a realizar algumas brincadeiras, contar alguma anedota e ou piada e também ouvir as boas contatadas pelas famílias. E em dois episódios o generoso homem exemplo de paciência, a perdera. No primeiro a saber ocorrera em data não precisa, pois nem ele mesmo soubera relatar, quando o seu amigo confrade da mesma Conferencia que se dava na Capela de São Vicente de Paula o então famoso poeta Bidinho, ao chegar para mais uma reunião religiosa na capela está ainda nos dias atuais se dar aos domingos pela manha, o Poeta encontrara a capela fechada se deslocando para a calçada de seu Luiz Preto onde teria a companhia do mesmo e o conforto de poder sentar aguardando os que detinham a posse da chave da capela para fazerem a devida abertura para realização do referido evento. Nisso a humorítica inspiração do poeta nascera e ele de pronto falou com todo respeito para o Sr Luiz Preto:
Oh seu Luiz eu posso dizer uma prosa com a Rua de São Vicente? 

No que de imediato responde seu Luiz;
Sim senhor.

Bidinho  - A Rua de São Vicente
Já foi um dia mais bela.

- Seu luiz – Justo.

Bidinho -  Quarenta casa de taipa
E o resto tudo amarela.

- Rs rs – Justamente. Falou seu Luiz.

Bidinho - Só tem bosta de morcegos
E se tirar daqui os negros
Só fica branca a capela.

- Seu Luiz - Você tá bebo nego!
Tá bebo nego!

Falara seu Luiz em alto e bom som retrucando a proza do poeta do Bidinho.

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