A experiência de perder
alguém por si só já é profundamente traumática — sobretudo quando a pessoa não
consegue passar pelo processo de luto (que tem a ver com assimilar, aceitar e
fazer as pazes com a perda, o que leva tempo).
Ir a velórios pode ser uma
situação que se associa intensamente a esse luto não cicatrizado, especialmente
por se dar num momento tão recente em relação à perda. Não é nada fácil
observar familiares de pessoas queridas deitadas sem vida dentro de um caixão,
e estes a sofrer pela irreparavél perda. Em algumas culturas, a pessoa é velada
com um caixão fechado (com uma foto da pessoa em seus tempos de ouro) para
evitar justamente isso.
Cada experiência é vivida
por cada pessoa de uma maneira singular. Isso significa dizer que comparecer a
velórios pode ser ok para alguns, e terrível para outros. Depende do histórico
de vida da pessoa, das circunstâncias do velório e de muitos outros fatores.
Quando a experiência é aversiva demais para alguém, esta pessoa pode
desenvolver comportamentos de fuga e esquiva, evitando colocar-se em situações
semelhantes — para evitar a dor também.
Por Régis Cardoso, formado
em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2022)
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A mim ocorrera após a morte dos meus pais, fato
acontecido, no espaço de três meses de um paro outro no ano de 2015. Quatro
anos após não consegui ir a nem um velório, a real causa dessa tomada de
atitude ainda é obscura para mim. Sei que algo a mim impede de toma-la. Já
foram vários em que eu tinha a humana obrigação de está presente visto ter
fortes ligações, familiares ou de amizades e ou de conhecimento com alguém
ligado. E Não o fiz. Dentre estes tenho em minha lembrança três vizinhos, seu
Burrego, pai de Valmir do cartório, Seu caetano da Caiana, pai do meu amigo
pedreiro Cassiano, e Sargento Assis esposo da minha amiga Professora Lenier. O
meu primo legítimo Vicente de Tia Nanana, irmão do ex- vereador Luiz do
Conselho. Os de forte laços de amizades , Evá aboiador, o Sanfoneiro Chico
Araújo, o também sanfoneiro João Pinheiro e o amigo Mirô. Ainda o da amiga
Regina esposa do companheiro de radio Luiz Fernandes e o da pessoa do Sr Luiz
Ferreira irmão do companheiro de radio Marco Filho. E agora me vejo na obrigação
de compartilhar da dor dos amigos Cicero e Joedson, Nayanne e Joelma, além da
Neta Bel a qual é muito amiga da minha filha. Toinha era uma das mais antigas
moradoras da nossa Rua Dez de Novembro, tinha ótimo relacionamento com todos
especialmente com a minha mãe.
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