Não
há nas últimas duas gerações de varzealegrenses quem não tenha ouvido ou
cantado os versos da canção junina do compositor Lourival Clementino, feita
para o evento. E de 1983 para cá, lá se foram 40 anos.(OUÇA CLICANDO NA LOGO AO FIMDO POST)
A
tradição que resistiu ao tempo tem muitos personagens, que produziram ao longo
dos anos belas histórias que contam muito sobre a cultura popular de Várzea
Alegre. Estas que estão nas memórias de
quem por lá passou, seja em uma só edição ou daqueles que em muitas edições fizeram
parte.
Na
verdade, tudo começou 1982, quando a cidade
recebeu
o Centro Social Urbano, Lourival Clementino do Nascimento (CSU), na
administração do prefeito Dr. José Iran Costa. E aí surgiu à ideia de promover
trabalhos realizados com os idosos, atendidos no Centro.
À
época a Secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e o Trabalho,
Maria Valdinete. Junto de vários colaboradores, que se organizaram para fazer
uma união dos grupos folclóricos". O
Projeto foi idealizado pela então primeira dama Município, Laís Iolanda Costa.
Mas,
"somente no ano 83 formaram a primeira quadrilha, com a intenção apenas de
promover a cultura local".
Um
dos precursores do evento é o João Mendonça(Palhaço Palito). Nos anos iniciais
fez de tudo nas quadrilhas ele foi noivo, padre, soldado, marcador e
coreógrafo.
João
lembra que, no ano de 84 a coordenação era de Sueli Duarte, logo depois
assumindo Ana Dilma. João dançarino e coreógrafo da quadrilha dos jovens, com a
maioria dos integrantes estudantes, que ensaiavam quase o mês inteiro, com
participação de cerca de 40 integrantes. Nessa época também, tinha a dos idosos
que se tornou tradição e também era costumeiro, um desfile nas ruas, da cidade,
como meio de divulgar o evento. Como sempre teve o espírito humorístico, o Noivo João sempre inovava no
desfile, a maneira de apresentar-se como noivo, em um ano foram de carroça, em
outro João carregou a noiva em um carro de mão outra vez de bicicleta.
Nas
vestimentas, nada de pompa, as vestimentas das quadrilhas, eram apenas calças e
camisas remendadas e cada um se responsabilizava pela sua.
Nos
primeiros anos a festa era tão popular, que o valor cobrado era meramente
simbólico e somente os artistas da terra se apresentavam, a exemplo daquele que
ficou eternizado na história desse evento o Sanfoneiro Chico de Amadeu. Essa
época o forró era realizado na parte de dentro na quadra de esportes da
entidade, que ficou pequena, e a partir do ano de 2005, quando o Prefeito Zé
Hélder assumiu, criando a Secretária de Cultura, o evento passou a ter visão
regional.
A exemplo deste ano no qual se comemora 40
anos do evento, terá grande Show com o forrozeiro de renome nacional o Júnior
Viana.