A
quadra chuvosa de 2023 no Ceará terminou em torno da média, de acordo com a
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
De
fevereiro a maio deste ano choveu 643,3 milímetros. Esse acumulado fica na
frente a do ano passado quando registrou 621,3 milímetros. A média para o
período é 600,7 milímetros. O resultado é mais satisfatória dos últimos três
anos.
O
bom resultado já havia sido previsto pela Funceme, já que o órgão indicava 40%
de probabilidade para chuvas em torno da normalidade; havia ainda 40% de chance
de ficar acima dela, ou 20% abaixo.
Outro
dado da Funceme é que o Litoral de Fortaleza foi a região que mais choveu com
915,7 milímetros. O esperado para a região é 796,7 milímetros. A Funceme
afirmou ainda que o mês de março foi o que mais computou precipitações com
300,3 milímetros quando o esperado para o período é 203,4 milímetros. Um desvio
positivo 47,6%.
Situação
hídrica
Com
as boas chuvas a situação hídrica no estado acumulou a maior reserva hídrica
dos últimos 10 anos, de acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh). Hoje, os açudes do Ceará possuem 51% do acumulado.
O
aporte dos quatro maiores açudes do estado é positiva e a melhor dos últimos
anos. O Castanhão está com 31,85% da capacidade. O Orós está com 67,43%, e o
Banabuiú se encontra com 41,84%.
O
açude Araras, localizado no município de Varjota, na Região Norte do Ceará,
chegou a 100% de sua capacidade em abril. O Araras é o quarto maior
reservatório do estado e tem capacidade para armazenar até 859 milhões de
metros cúbicos de água.
A
barragem sangrou pela última vez há quase três anos, no dia 26 de abril de
2020. Antes de 2020, o açude havia sangrado nos anos de 2011, 2009 e 2004.
Por
g1 CE
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