VARZEA ALEGRE - COISA NOSSA
A CIDADE MAIS FELIZ DO BRASIL
domingo, 10 de novembro de 2024
A GUERRA DE 26 – EVENTO QUE DEU NOME A RUA EM NOSSA VÁRZEA ALEGRE.
terça-feira, 5 de novembro de 2024
HÁ 102 UM MATRIMÔNIO QUE VIRIA A SE TRANFORMAR NUMA TRAGÉDIA.
A história da Maria de Bil – A Santa do povo varzealegrense.
1.
A ORIGEM DE MARIA
A
Saga de Maria de Bil se sustenta em provas históricas devidamente documentadas
em livro e contadas em depoimentos de pessoas contemporâneas.
Em
estudos mais aprofundados constata-se que por volta do ano de 1919, chegavam a
Várzea Alegre, vindos do Estado de Alagoas, o casal Clementino Romeiro e
Antônia, juntamente com seus três filhos: Severino, Maria e Madalena.
Acredita-se que Romeiro não seja de fato o sobrenome de Clementino, que assim
era chamado, acredita-se, porque era seguidor do Padre Cícero Romão Batista. Há
quem diga, aliás, que Clementino Romeiro tenha vindo morar em Várzea Alegre
seguindo orientação do próprio vigário. O seu objetivo em terras
varzealegrenses, era trabalhar na construção do “grande açude de Várzea Alegre”
– projeto inicial do atual açude Deputado Luiz Otacílio Correia (Olho D’água),
cujas obras foram iniciadas na comunidade de Barragem, naquele mesmo ano, e
suspensas no ano seguinte, 1920, ainda na fase da construção de suas fundações.
Mesmo com a paralisação das obras, Clementino Romeiro já havia decidido
continuar morando com sua família em Várzea Alegre, no Sítio Inharé, mais
precisamente, onde era a casa de seu José Bitú Filho (Zé Bitú) e de Isabel
Bastos Bitú (Dona Biluca), quando passaram, então, a ser moradores dos Fiúzas
do Sítio Chico, sendo que plantavam também nas terras de Manoel Leandro Bezerra
e de José Bitú Filho (Zé Bitú), no alto da Serra do Gravié.
2.
A UNIÃO DE MARIA E BIL.
Maria
era uma mulher simples. Casou-se com Bil, este oriundo da região de Iguatu, em
05 de novembro de 1922, na Igreja Matriz de São Raimundo Nonato. Aquele dia foi
marcado pela realização de mais 25 matrimônios, entre os quais estão
registrados, o de Joaquim de Sátiro, Joaquim Mandú, Zacarias de Biluca e Dica
de Joaquim Bezerra, entre outros. Todos moravam na ribeira do Riacho do Machado
e a celebração dos matrimônios foi realizada pelo padre José Alves de Lima.
3.
O CASO EXTRACONJUGAL DE BIL E O FIM DO CASAMENTO.
O
casal Maria e Bil continuou morando no sítio Inharé e ali nasceram dois filhos:
Necília e José. Durante a sua terceira gravidez, Maria descobriu que sua irmã
Madalena – que aparentemente tinha problemas visuais – mantinha um caso com
Bil. Segundo contam, Bil pretendia fugir com Maria e deixar toda aquela
confusão para trás. Entretanto, a esposa, magoada pela traição, recusava a
proposta do marido e preferiu voltar a morar na casa dos pais.
4.
A VINGANÇA DE BIL PELO DESPREZO DE MARIA.
Com
o orgulho ferido por causa do desprezo da mulher, Bil passou a arquitetar a
morte de Maria. Sabendo que esta levava a comida para os trabalhadores da roça
de seu pai, Bil resolveu surpreendê-la numa emboscada na beira da estrada. E assim
o fez. Em 11 de março de 1926, por volta das dez horas da manhã, quando Maria
se dirigia à lavoura na companhia de duas amigas, uma delas, Francisca de Zé
Chato, Bil apareceu de repente armado com uma faca. As companheiras de Maria
fugiram e Bil, então, passou a esfaquear a esposa, atingindo-a com três golpes
fatais. Segundo contam, o assassino teria comido parte de uma das panturrilhas
da vítima, numa espécie de pacto com forças ocultas, para não ser encontrado
nunca mais, fato este que se consumou.
5.
A REPERCUSSÃO DA MORTE E O INÍCIO DA DEVOÇÃO.
O
crime cruel revoltou toda a Várzea Alegre e causou grande comoção. Maria foi
sepultada no Cemitério da Saudade, mas não é possível identificar o seu túmulo.
Seu pai, Clementino Romeiro, para marcar o local do triste fim da sua filha,
fixou uma cruz na estrada. A partir de então, as pessoas passaram a visitar o
local e a rezar pela alma de Maria, além de pagar promessas e agradecer graças
alcançadas, segundo dizem, pela sua intercessão. Depois de um tempo, o médium e
curandeiro, Emídio Alves de Oliveira (Emídio da Charneca), levantou naquele
mesmo local uma barraca coberta de telha. Já em 1954, o casal Ana Maria da
Conceição e José Joaquim de Sousa, do Sítio Unha de Gato, que costumava
trafegar por ali, colocaram na barraca um quadro com a imagem de Nossa Senhora
de Fátima, mas este foi quebrado pelo gado que pastava pela serra.
No
dia 20 de janeiro de 1957, após 31 anos da morte de Maria de Bil, foi
construída uma capela no local, à época, nas terras pertencentes a Ignácio
Gonçalves da Costa (Inacinho). Quem mandou construir a capela foi José Alves de
Oliveira (Zé Pretinho), que colocou uma imagem de Nossa Senhora de Fátima no
altar. Os pedreiros foram Expedito Vieira de Almeida (Expedito Beca) e Manoel
Geraldo de Lima (Geraldo Miguel), enquanto o altar e o reboco foram feitos por
Antônio de Souza Neto (Antônio de Maria).
Alguns
fatos da construção da pequena capela são curiosos. Tomamos como exemplo o
gesto dos agricultores da região, que para ajudar na construção, carregavam
tijolos no bornal – ou “bornó” – como chamado na região, já que não existia
estrada, mas apenas uma pequena vereda que dava acesso às roças na Serra do
Gravié.
A
bênção e a primeira missa na intenção de Maria na capela foram realizadas pelo
padre José Otávio, no dia 30 de novembro de 1957. Ali ainda foi batizado
Antônio Venâncio de Souza (Antônio de Chiquinho), do sítio Unha de Gato, sendo
realizada também a primeira comunhão dos irmãos, Francisco das Chagas de Morais
e Vicente Paulo da Costa.
Pelos
relatos históricos, nas proximidades da capela de Maria de Bil, era costume dos
pais enterrar recém-nascidos que faleciam, formando um “Cemitério de Anjos”.
Outro fato interessante é que muitos estudantes passaram a “se apegar” com
Maria de Bil para passar de ano, o que explica a quantidade de provas escolares
encontradas na capela como ex-votos. Muitos políticos já subiram a serra
pagando promessa pela vitória conquistada nas urnas. São incontáveis os números
de doentes que já visitaram o local para agradecer a cura de doenças. Porém,
quem mais visita a capela até hoje, são as mulheres sofredoras, que veem em
Maria de Bil, uma protetora das aflitas e desesperadas.
6.
O DESTINO DA FAMÍLIA DE MARIA DE BIL.
Após
a morte de Maria, os seus filhos – José e Nercília, ficaram sob os cuidados dos
avós, Clementino Romeiro e Antônia. José faleceu e Nercília se casou com
Gabriel Firmino, da família “Gibão”. Desta união nasceram seis filhos – três
homens (Antônio, Ademir e Elizeu) e três mulheres (Francinete, Tica e
Aparecida) e residiram na Lagoa do Serrote. Faleceram em Várzea Alegre –
Nercília, em 1958, de parto, e um de seus filhos, conhecido por Antônio. Os
demais, juntamente com o pai, se mudaram para o estado do Pará.
Madalena,
irmã de Maria, chegou a ficar grávida de Bil, mas a criança faleceu logo após o
nascimento. Madalena ainda se casou com Zé de Severino, vindo a falecer no
início dos anos de 1970, no povoado dos “Batalhões” em Várzea Alegre.
Severino,
o irmão mais velho de Maria, antes da morte desta, já havia ido morar no estado
de São Paulo, e dele não se teve mais notícias.
Não
há registro da data exata da morte dos pais de Maria – Dona Antônia e
Clementino Romeiro, mas sabe-se que ambos faleceram no início da década de 60 e
foram sepultados no Cemitério da Saudade, em Várzea Alegre, mas ninguém sabe
identificar as sepulturas.
Outras
versões para o sumiço de Bil.
O
sumiço do autor do crime fez surgir outras versões da história com traços
folclóricos. Alguns acreditam que Bil tenha sido amaldiçoado e passou a
transformar-se em lobisomem que chorava na mata, assustando as pessoas. Outra
versão diz que para “virar lobisomem”, Bil teria que engolir sete homens, daí o
pavor dos trabalhadores da região que temiam se tornar uma das vítimas. As
moças tinham medo de passar por perto das moitas e serem agarradas por Bil,
enquanto as crianças não saíam de casa durante a noite porque “Bil-Lobisomem
pegava”.
Também
há uma versão que aponta que Clementino Romeiro teria vingado a morte da filha,
matando Bil, num crime sigiloso, fato conhecido por poucas pessoas, entre
estas, Quinco Honório, que no dia do sepultamento de Clementino Romeiro teria
revelado a vingança de Romeiro a Vicente Bezerra de Morais (Vicente Santiago),
na época responsável pelo sepultamento do pai de Maria de Bil. Ainda hoje tem
gente que teme a alma perversa de Bil, que segundo contam, é um vulto que
aparece na serra com gemidos arrepiantes.
Maria
de Bil – Um mito da Cultura Popular Varzealegrense
Um
nome que não se apaga na nossa história.
Uma
Maria que simboliza todas as Marias sofridas da vida.
Em
2005, no governo do então prefeito José Helder Máximo de Carvalho (Zé Helder),
por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, que tinha como secretário o
advogado Hélio Batista, com o objetivo de fortalecer as tradições populares foi
realizada a I Caminhada à Capela de Maria de Bil, no último domingo de março
(27/03/2005), por ocasião do mês do seu falecimento. No percurso até o local da
sua morte, foram colocadas sete cruzes, representando o sofrimento de Maria e
sua triste história, e onde são rezados terços pelos caminhantes.
Em
07 de abril de 2013, o prefeito Vanderlei Freire, participando da IX Caminha à
Capela de Maria de Bil, prometeu construir, na Serra do Gravié, próximo da
capela, uma imagem do Cristo Ressuscitado, bem como investir em infraestrutura
e no melhoramento do acesso ao local. A
partir da iniciativa do prefeito Vanderlei Freire, que contou com apoio dos
amigos e empresários José Helder Máximo de Carvalho (Zé Helder) – que doou a
base para edificação da estátua, Francisco Ferreira de Sousa (Sival Bilica) –
doador do terreno onde a estátua foi erguida, e Carlos Kleber Pinheiro Correia
– que fez a doação do sistema de iluminação, a estátua do Cristo Ressuscitado
foi inaugurada no dia 30 de março de 2014, sob as bênçãos do Padre José Mota
Mendes. A data coincide com o período da páscoa.
O
prefeito Vanderlei Freire optou por construir a imagem do Cristo Ressuscitado
por Jesus Cristo representar o maior símbolo do cristianismo.
A
estátua do Cristo Ressuscitado foi projetada e construída pelo artista plástico
cearense Adenildo Adriano Cavalcante, medindo 12 metros de altura e feita em
fibra de vidro.
Fonte
de Pesquisa:
Primeira
Edição – Fevereiro de 2005, pela equipe técnica da Secretaria de Cultura e
Turismo de Várzea Alegre.
Reedição
– Marcos Filho, Francisco Evanildo e Nonato Alves, em 26 de março de 2014.
José
Alves de Oliveira (Zé Pretinho), 93 anos, na época do crime com 15 anos. Maria
Luiza do Carmo – 84 anos – esposa de Zé Pretinho – com quem teve 11 filhos.
Livro
“O Ceará” – Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, ano 1938.
Cúria
Diocesana do Crato – Documento de Registro de Matrimônios realizados na Igreja
Matriz de São Raimundo Nonato em 1922, cedido por e-mail, em 18 de março de 2014.
Vicente
Bezerra de Morais (Vicente Santiago), em entrevista ao radialista Marcos Filho,
no dia 24 de março de 2014.
domingo, 3 de novembro de 2024
FRANCISCA DE CHICO BENTO(TIA NANANA) 98 ANOS - POR MARIA CLÁUDIA.
Hoje faz mais um ano de vida nossa Tia Nanana. Dia da família comemorar e agradecer a dádiva divina de tê-la por tantos anos.
Eu sobrinha em segundo grau, nem me atento a isso, visto a consideração zerar por completo o grau de parentesco pois a tenho como minha legítima Tia.
Não foi a toa que além de Tia a tomei por Madrinha quando da minha iniciação na vida Cristã na minha primeira Eucaristia. Para seguir seu exemplo. Seguir seus passos que naquela ocasião já se encontravam lentos, tanto que nas reuniões a senhora teve de ser representada pela filha Maria Do Carmo. Mas seus passos comigo rumo ao Santo Altar, foram preciosos naquele tão valoroso momento da minha vida.
Tia desculpa por mesmo morando aqui está tão pouco presente fisicamente, é muito bom o seu contato, mas o seu rosto traz a mim uma lembrança viva do seu irmão Vô Zé, dando a mim um misto de alegria e tristeza, de presença e saudade.
Parabéns Tia que Deus nos conceda tê-la por muitos mais anos.
A admiro demais.
De sua sobrinha que te ama Maria Cláudia.
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
MUNDIM GONÇALO 98 ANOS
Amigo Mundim Gonçalo
Parabéns por mais um ano
Que seja sem desengano
Do pé até o gargalo
Que a cantiga de um galo
Escutes por muito dias
Que as suas fantasias
Sejam então realizadas
E por todos memorizadas
Como você sempre dizias
Que a cantiga da graúna
Tú ouças por muito tempo
Sem enfrentar contratempo
Forte igual uma braúna
Nem o barão de Araruna
Foi de todos o primeiro
Mas na vida de tropeiro
Mundim aqui se destacou
E muita coisa arranjou
No seu papel verdadeiro
Hoje aqui no sanharol
Nossa festa está repleta
Noventa e oito completa
De estrada lua e sol
O tropeiro no arrebol
Parava a tropa e arreiava
Sua rede ali armava
Pra o descanso merecido
A natureza dava ouvido
As vozes da noite escutava
A família criou Mundim
Através do seu trabalho
Não era de quebra galho
Assistiu missa em latim
Mesmo entendendo ruim
Respeitava a Eucaristia
E o quê o Padre dizia
Era guardado na mente
Homem sério não mente
Se prometia; fazia
Com tia Rita casado
Há quase setenta anos
Foi desfeito muitos planos
Mas não ficou desolado
Com dias ensolarado
Enfrentou seca e
sofrimento
Mas nunca que foi de
lamento
Sempre foi homem de fé
São Francisco e São José
Os seus santos de alento
Por meu pai era estimado
Como um cunhado de fibra
Seu valor era mais que
libra
Por ele eras lembrado
Esteve aqui ano trasado
Na renovação Lhes
abraçando
Não sabia que o plano
De Deus já vinha traçado
De ele hoje não tá ao seu
lado
Está é a Deus por você
rogando
Mundim Gonçalo que Deus
Com sua benção lhes cubra
Queria uma rosa-rubra
Pra somar aos tesouros
seus
Está também nos planos
meus
Minha mãe homenagear
E num livro eternizar
Todo o seu palavreado
Num dicionário engraçado
Mostrando o seu linguajar
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
ZÉ BILÉ - 19 ANOS DE SAUDADES
José
Primo de Morais, filho de Raimundo Alves de Morais e Eliza Primo de Morais,
nasceu em 31 de julho de 1931, no município de Várzea Alegre, estado do Ceará.
Casou-se
com Francisca Socorro Primo, de cuja união conjugal nasceram seis filhos, sendo
ele: Francisco das Chagas Primo de Almeida - in memória, Francisco Wiron Primo
de Almeida, Francisco Wellington Primo de Almeida, Francisco Nilson Almeida
Primo. Francisco Danilo Almeida Primo e Maria Adilânia Almeida Primo.
Além
de comerciante, proprietário da loja de variedades "A Vencedora",
situada na Praça Coronel José Correia, sua grande paixão foi sempre a política.
EM
SUA HISTÓRIA DE HOMEM PÚBLICO E POLÍTICO - UM EXEMPLO DE FIDELIDADE.
O
Vereador José Primo de Morais foi exemplo altivo de homem público que sempre demonstrou
fidelidade e compromisso irrestritos para com suas causas políticas. Trabalho em
prol do povo varzealegrense, não alegando portanto, quaisquer que fossem as
lutas em busca da realização de seus projetos apresentados.
Sua
trajetória política teve início em 1950, quando por influência do seu tio e
padrinho, Vicente Primo, candidatou-se a Prefeito, sendo, pois, derrotado por
Adegildes de figueiredo Correia.
Continuando
a militância política, preparou sua base eleitoral e triunfou nas urnas em
1962, quando foi eleito Vereador pela primeira vez. Sua carreira política foi
coroada de sucesso.
Ocupou
cadeira no legislativo municipal por 09 legislatµras, assumindo os mais variados
cargos, entre eles, os de Presidente (1968-1969; 1977-1978; 1981-1982) e
primeiro Secretário (1963-1967).
Seu
último mandato foi de 1996 a 2000, totalizando 38 anos de vida pública como
legislador.
A
data de 24.10.2005 marca nas páginas da história do senhor José Primo de
Morais, um instante de silêncio instigado pela fatalidade do destino. Um
destino que, em súbito das lágrimas roladas na face dos familiares, amigos e
conterrâneos varzealegrenses, fez sucumbir as alegrias envoltas no coração da
família do cidadão varzealegrense JOSÉ PRIMO DE MORAIS. Este que faleceu, às 8
horas do dia 24.10, na capital Fortaleza, vítima de atropelamento de trem,
quando ali se fez acreditar que a vida aqui na terra se faz com um adeus e no
céu com a esperança de um encontro com DEUS.
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
Dia do Eletricista - Parabéns a todos que têm força positiva para viver com energia
Dia do Eletricista
O
Dia do Eletricista é comemorado anualmente em 17 de outubro.
A
data homenageia o profissional técnico e responsável na manutenção e instalação
da rede elétrica em residências, empresas e iluminação pública.
Este
profissional é importante para garantir o bom funcionamento dos sistemas e
equipamentos elétricos, evitando prováveis acidentes.
A energia elétrica foi
implantada no município de Várzea Alegre, Ceará, em 1965. A chegada da
eletricidade foi um marco importante para o desenvolvimento da cidade, trazendo
melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores e possibilitando o
crescimento de atividades comerciais e industriais na região .
A Companhia de
Eletrificação do Cariri (CENEC) foi responsável pela instalação e distribuição
de energia elétrica em Várzea Alegre, assim como em outras cidades do Cariri
cearense.
Nesse dia nos vem a
memória nomes de alguns dos vários que aqui se destacaram nessa profissão.
João Batista, tendo este
se destacado principalmente no Hospital São Raimundo. Gregório Batista,
Alexandre Eletricista, Luiz Helder (Miá), Rdº Belo, Lulú Eletricista, Calabaça,
Chico da Coelce, Zé Bezerra, Didi da Coelce, Luizão Eletricista do Sitio Unha
de Gato.
Todo
mundo precisa de energia, mas poucos sabem o que fazer com ela. Parabéns a
todos os profissionais que iluminam nossos dias! Feliz Dia do Eletricista!
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
EQUIPE SOUSA SOBRINHO É BI-CAMPEÃ NA XVII CAVALHADA DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE
Evento
da programação de aniversário de 154 anos de emancipação política de Várzea
Alegre, a XVIII Cavalhada de equipes foi encerrada neste domingo, 13 de
outubro, no Estádio Dr. Pedro Sátiro “O Juremal”, por volta das 23h30.
O
prefeito Zé Helder (MDB) disse de sua satisfação com o sucesso deste evento.
Ele destacou: “Fico muito orgulhoso em ver a tradição da Cavalhada sendo
mantida e valorizada em Várzea Alegre, nós que resgatamos esse esporte e essa
cultura em 2005. Parabéns a todas as equipes participantes e aos vencedores,
que demonstraram grande habilidade e dedicação.”
A
Secretária de Cultura e Turismo, Toinha Pereira, também se pronunciou,
enfatizando a importância da cultura: “A Cavalhada de Equipes é um evento que
enriquece nossa cultura e atrai visitantes para a cidade. Quero parabenizar não
apenas os vencedores, mas todas as equipes que participaram e contribuíram para
o sucesso desta festa tão significativa.”
As
equipes vencedoras foram as seguintes:
1º
Lugar – Sousa Sobrinho (96 Pontos),
2º
Lugar junto e misturado – (94 Pontos),
3º
Lugar – Evolução (91 Pontos),
4º
Lugar – Raimundo Bastião (90 Pontos),
Melhor Argoleiro: Piguim.
O
Prêmio de Melhor argoleira foi divido entre Geovana Freitas, que inclusive fora
a melhor do ano passado, com mais duas Bia
e Eri Sousa da equipe feminina Damas da Cavalhada, com 4 pontos.
Todas
as 19 equipes participantes receberam troféus de participação em reconhecimento
ao seu esforço e dedicação.
A
XVIII Cavalhada de Equipes é parte das celebrações do aniversário de 154 anos da
cidade com um desfile da Praça Santo Antônio ao Estádio Juremal, contando com a
participação de mais de 200 cavaleiros e cavaleiras, na sexta-feira, 11 de
outubro, quando também deram início às disputas.
As
19 Equipes participantes.
1.
Sousa Sobrinho;
2.
Riacho Verde;
3.
Equipe dos Bebos;
4.
Riacho do Meio;
5.
Junto e Misturado;
6.
Equipe Serrinha;
7.
Railson Guedes;
8.
Loucos da Cavalhada;
9.
José Leandro;
10.
Esperança Nordeste;
11.
Amigos de Ouro;
12.
Aliança Riacho Verde;
13.
Damas da Cavalhada;
14.
Evolução;
15.
Fazenda Zé de Celso;
16.
São Raimundo;
17.
Nova Tibileco;
18.
Raimundo Bastião;
19.
Raimundo Soizão;
sábado, 12 de outubro de 2024
POESIA - MINHA INFÂNCIA NA LAGOA E NAS PANELAS - AUT - CLÁUDIO SOUSA
Na lagoa e nas panelas
Tá tudo muito mudado
Tudo muito diferente
Do que Francimar foi
criado
Tá mudado que dar dó
Ver Seu Joaquim Félix só
Sem ter mais Tia Quinô
Por isso quase não vou lá
Mudar nem se Oxalá
Também falta meu avô
Raimundo Félix na bodega
Darca cuidando da casa
Reclamando de Ana lúcia
Que moça velha não casa
De ferro-velho eu me
lembro
Quando chegava dezembro
Era pra lá que eu ia
O que não achava muito bom
Era não ouvi um som
E cedo tia Quinô dormia
Na lagoa quando chovia
Nós não ia tomar banho
Nem no riacho a gente ia
Devido ao nosso tamanho
Mas os meninos maiores
De todos os arredores
Desciam era o rebanho
Mas nós não perdíamos as
rotas
Íamos tomar banhos nas
grotas
Como se na loto tivesse
ganho
Era lá do outro lado
Que o nosso avô morava
Um terreiro vermelho limpo
Tia Socorro limpava
Eu que não era menino ruim
Gostava era do Bacurim
Das frutas que vovô
plantava
Lá era grande a fartura
Pois ele na agricultura
Nunca que se descuidava
Foi lá onde a primeira vez
Uma condessa degustei
Foi também a primeira vez
Que de uma jaca provei
Pinha manga e melão
Cajú Siriguela mamão
De fruta lá era assim
Era grande a fartura
De muita fruta madura
E o Pomar chamado Bacurim
No terreiro Auri brincava
Mais Ana Cleide Chirlene
Eu maneira solene
Apenas observava
As musicas que elas
cantava
De um tal camaleão
Pra olhar o rabo dele
E eu pensando que era
aquele
Que rastejava no chão.
Eu gostava era das panelas
Lá goiaba em vez de banana
Mas era onde eu achava bom
Era a casa de Tia Nanana
Nos ia deixar as vacas
De manhã comia bruacas
E de tarde ia buscar
No açude tomava um banho
E já tava de bom tamanho
Pra de noite descansar.
Era lá na água preta
Agua de minerais rica
Que o senhor Chico Bento
Trabalhava mais Suíca
E as vacas iam pastar
Eu e Lú íamos buscar
Trazendo-as para o curral
Entre o grupo e o oitão
Era grande a animação
Alegria sem igual
Eu nunca fui na raiz
Pois Badinha não deixava
Mas no campo lá da baixa
Os meninos bola jogava
Era uma infância bacana
E no pé de cajarana
Quebrávamos nosso jejum
Pois sendo na semana santa
Tinha merenda almoço e
janta
Mas outro lanche nenhum
Não conheci o Fidelis
E nem conheci As Anta
Mas Lichande mais Meloso
Só chegavam perto da janta
Mais Suíca trabalhando
E nós apenas esperando
Pra ir pro campo brincar
Os outros tavam jogando
E Cláudio somente olhando
Pois nunca soube jogar
Lembro o circo dos caretas
Depois de pedirem esmolas
Botavam lá em um canto
Para ver quem lhes amola
Lembro
Zé Paulo tocando
E
lembro de Zanha cantando
Bendito
nas renovação
E
os livros de Zé Rita
Literatura
esquisita
Pra
eu que era um meninão.
O pé de Cajara |
O Campo de Futebol |
Vista Panorâmica do Campo |
A Casa do meu avô Neném Cesário |
Vista Panorâmica Casa de Tia Nanana |
Capela do Sit. Panelas |
domingo, 6 de outubro de 2024
VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS ACEITOS PARA VOTAR? CONFIRA! PATATIVA DO ASSARÉ JÁ CRITICAVA O TÍTULO SEM FOTO.
Carteira de identidade,
passaporte;
Carteira profissional emitida por entidade de classe reconhecida por lei;
Certificado de reservista;
Carteira de Trabalho (somente a versão física);
Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Do inleitor a indentidade
Pode com legalidade
Quaiquer inleitor votá
Ninguém poderá foimá
Trama fraude ou confusão
E se torna a votação
Um papé honesto e exato
E o títu sem retrato
É uma tapiação
Com o títu de fulano
Poderá votar beltrano
Com Paulo Sancho e Martin
Dando motivo ao moitim
E a mais feia expressão
Portanto meu cidadão
Fique ciente e exato
Que o títu sem retrato
É uma tapiação
“Fiquei sabendo que tinha que votar com um documento com foto. Então, colei a foto no título e plastifiquei”, disse Olga, que, apesar de já não ser obrigada a votar devido à idade, faz questão de exercer o seu direito.
sábado, 5 de outubro de 2024
VÁRZEA ALEGRE TERÁ LEI SECA
A
venda de bebidas alcoólicas não será proibida no âmbito estadual durante as
eleições municipais de 2024 no Ceará. Apesar disso, o TRE afirmou que os juízes
de cada zona eleitoral - que pode englobar desde bairros muito populosos até
mais de uma cidade - podem fazer determinações específicas por cidade, como
acontece em algumas cidades cearenses, como Sobral, Âlcantaras, Forquilha e
Meruoca e na nossa 62ª Zona que engloba os municípios de Várzea Alegre Farias
Brito e Granjeiro.
A
informação é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), que confirmou que não vai
publicar portaria de Lei Seca no estado este ano.
Isso
significa que não vai haver uma determinação que proíba a comercialização de
bebidas no território estadual como um todo, mas pode haver a proibição em
municípios específicos.
Em
assim sendo, O MM. Juiz Eleitoral desta 62ª Zona Eleitoral, HYLDON MASTERS CAVALCANTE COSTA, emitiu
neste sábado 05/10/2024, portaria
conjunta proibindo a venda e o consumo de bebidas alcoólicas das 22h deste
sábado dia 05, até 18h do dia 6 de outubro de 2024.
A decisão é válida para os
municípios de Várzea Alegre, Farias Brito e Granjeiro. A decisão é voltada para
bares, churrascarias, mercantis, estabelecimentos congêneres e demais locais
abertos ao público , que podem responder por crime de desobediência, previsto
no art. 347, do Código Eleitoral Brasileiro (LEl Nº 4.737/65), caso haja a
venda desse tipo de produto.
Neste
ano, o primeiro turno das eleições municipais ocorre neste domingo, 6 de
outubro. O Municipio de Várzea Alegre tem 32.156 eleitores e eleitoras aptos/as
a votar no pleito, segundo o TRE-CE.
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
NÃO HAVERÁ LEI SECA NO CEARÁ
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, confirmou que não haverá Lei Seca no estado durante as eleições municipais deste ano. A informação foi oficializada em nota publicada pelo TRE-CE nesta sexta-feira (4).
A ausência de Lei Seca neste ano reforça a autonomia dos juízes eleitorais em cada município. Conforme explicou o TRE-CE, cabe a cada juiz ou juíza eleitoral avaliar a conveniência de instituir a medida em suas respectivas jurisdições, levando em consideração as características e necessidades locais. A nota do tribunal deixa claro que não haverá uma portaria estadual que estabeleça a proibição de maneira uniforme.
A decisão do TRE-CE reflete um entendimento de que a medida pode ser considerada desnecessária em muitas localidades, especialmente onde não há registro de incidentes significativos relacionados ao consumo de álcool em dias de votação. Essa abordagem descentralizada permite uma maior adaptação às realidades de cada município, priorizando a tranquilidade do processo eleitoral sem impor regras generalistas.
Sem a restrição, eleitores e comerciantes não precisarão se preocupar com possíveis multas ou interdições por conta da venda ou consumo de bebidas alcoólicas durante o período eleitoral. No entanto, o TRE-CE reforça que o eleitor deve manter a conduta adequada e seguir as orientações gerais de respeito ao ambiente de votação.
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
NOSSA CULTURA DE LUTO. FALECE RAIMUNDIM DE PEDRO PIAU – MUNDIM DO VALE
Era um grande conhecedor e propagador da historia da cidade e do nosso povo. Adotou o codnome Mundim do Vale tornando-se ele mesmo o Vale. E ele quê realmente era um vale; um vale de coisas boas. Mundim que igualmente a muitos outros contrastes daqui, voce não fogiu a regra um mundim que era verdadeiramente um mundão.