segunda-feira, 14 de março de 2011

DIA DA POESIA

A MORTE DE JESUS - JOSE AUGUSTO DE LIMA SIEBRA

Está parado o ramo de oliveira
E muito triste o céu da Palestina
Três horas. Lá no céu o sol declina
Queda silente a natureza inteira.

Jesus, o bom Jesus a fronte inclina
Deita da face a lágrima primeira
Do peito exala a ânsia derradeira
Morre na cruz suspensa na colina.

Escuta calmo o glauco mar profundo
Há um silêncio tal em todo mundo
Que a própria hierarquia desconhece.

A mãe do Verbo a fronte ao céu erguia
E ao supremo soluço de Maria
A terra treme, o sol empalidece.

Um comentário:

  1. Prezado Claudio Sousa.

    Poucos conhecem a grandeza poetica de Jose Augusto de Lima Siebra. Varzea-Alegrense, tio do Chico de Amadeu e do Alberto Siebra. Este homem tem verdadeiras obras primas em versos.
    Parabens pelas postagens.

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