A FESTA
DE APARECIDA.
Vou
com os dedos ao teclado
Pra
remover o passado
De
um nobre cavalheiro.
Chagas
Bezerra que vinha
Com
a frota fora da linha
Fazer
a festa em janeiro.
De
Várzea Alegre saiu
Mas
uma ideia surgiu
Com um
propósito de vida.
Fazer
na sua cidade
Com
muita boa vontade
A
Festa de Aparecida.
Transportava
o conterrâneo
Com
o seu jeito espontâneo
Sem
cobrar nem um tostão.
Quando
saia do Crato
Já
trazia um aparato
Parecendo
procissão.
Me
lembro quando era o dia
Que
o cortejo saia
Era
grande a expectativa.
Nosso
povo em polvorosa
Ia
lá pra Santa Rosa
Receber
a comitiva.
A
santa no seu andor
De
lado seu benfeitor
E
atrás a multidão.
Seguiam
na romaria
E eu
sei que a santa dizia:
-
Deus abençoe a missão.
Depois
da Usina Diniz
Chegavam
logo a matriz
Onde
o padre Otávio estava.
Chagas
Bezerra descia
E
Aparecida benzia
A
cidade que chegava.
A
criançada corria
Da
calçada a sacristia
Não
tinha fome e nem cede.
Na
festa de tudo tinha
O
padre Argimírio vinha
Passar
filme na parede.
Eu
rimei sem pretensão
Mas
quem ler com atenção
Vai
vê que isto é história.
Acho
até que vou gravar
E
quem sabe publicar
Lá
na página do Memória.
Mundim
do Vale.
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