quarta-feira, 15 de março de 2017

Justiça bloqueia R$ 36 mi de Aníbal Gomes, assessor e advogados

Decisão atende a pedido da AGU em ação de improbidade aberta depois que delator acusou deputado de ter recebido R$ 3 milhões em propina


A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou, em caráter liminar, o bloqueio de até R$ 36,6 milhões do amigão de Renan Calheiros, o deputado Aníbal Gomes; do assessor dele, Luís Carlos Batista Sá; e dos herdeiros do advogado Paulo Baeta Neves, que morreu no ano passado.
A medida foi tomada numa ação de improbidade administrativa movida pela AGU para tentar reaver um quinhão arrancado do erário durante traficâncias descobertas pela Operação Lava Jato.
As cabeças de Gomes, Luís Carlos Sá e Baeta Neves foram entregues na bandeja da delação de Paulo Roberto Costa. Ele admitiu ter recebido R$ 800 mil em propina, intermediada pelo deputado, para que a Petrobras acertasse uma conta de R$ 65 milhões com empresas de praticagem.
Segundo Paulo Roberto Costa, nessa brincadeira, Aníbal Gomes levou uma bola de R$ 3 milhões, com a ajuda de seu assessor, e Baeta Neves recebeu R$ 2,5 milhões.
A ação de improbidade tramita em sigilo, “inclusive em relação aos réus, de modo a evitar possível dilapidação patrimonial”, esclarece a decisão pela qual foi determinado o bloqueio de R$ 36,6 milhões. A sentença não descrimina quanto será bloqueado de cada um dos investigados.

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