quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Pedido de Bolsonaro a Impressa pra divulgar causa desconforto ao autor


Você ficou sabendo quando Bolsonaro pediu a imprensa para divulgar a música Chuva de Honestidade que o autor da canção não gostou

Às vésperas de uma nova viagem oficial à região – a terceira, em menos de um mês, para participar do aniversário de Parnaíba e de inaugurações na cidade.– o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que o Nordeste “sempre precisou” de uma “chuva de honestidade”.

Ele fazia referência à canção com esse título, de autoria do compositor e cantor pernambucano Flávio Leandro, que faz uma crítica contundente à exploração política da seca.

Bolsonaro conversava descontraidamente com admiradores e com cinegrafistas que o aguardavam à saída do Palácio da Alvorada.

Em um gesto inusitado, o que está se tornando uma característica pessoal dele, Bolsonaro pegou o microfone da TV Globo e fez um pedido à emissora e às demais TV’s:

“Eu queria que a Globo botasse no ar um vídeo com uma canção lá do Nordeste que se chama ‘Chuva de honestidade’. A Globo e as demais emissoras de televisão, porque eu acho que é uma canção mais velha que eu, (de) 1954, e que o Nordeste sempre precisou foi disso, chuva de honestidade. E o Brasil agradece”, afirmou.

Canção-denúncia

O presidente acertou na escolha da canção, mas se equivocou quanto ao ano de sua composição. Seu autor tem apenas 50 anos e só entrou no mundo artístico depois de 1995.

A música-denúncia que trata do mesmo tema e que é dos anos 50 é o baião de Luiz Gonzaga e Zé Dantas intitulado “Vozes da seca”.

Flávio Leandro sofreu influência musical de Luiz Gonzaga e várias composições suas já viraram sucesso nas vozes de Flávio José, Elba Ramalho e outros artistas nacionais e do próprio que também é cantor.

Além de compositor e cantor, Flávio Leandro é auditor fiscal da Receita Estadual de Pernambuco.

Seria demais exigir que Bolsonaro, que certamente não sabe mais que a letra da “Canção do Exército” e talvez algumas músicas de sofrência, tivesse essas informações.

Nascido em Bodocó, no Sertão pernambucano, Flávio Leandro explicou durante a gravação de seu DVD que compôs a música “para o Canal do Sertão, na região do Araripe”. A obra citada pelo artista é um ramal da Transposição do Rio São Francisco,  que foi uma das marcas do governo Lula e do PT, adversários políticos de Bolsonaro.

Ano passado, em resposta a uma postagem da música em um perfil de apoio ao então candidato a presidente pelo PSL, o cantor proibiu o uso da canção por todas campanhas políticas do segundo turno. “Nenhuma das campanhas postas para este segundo turno está autorizada a usar minha música como referência. Principalmente esta (de Bolsonaro) que ora se utiliza da mesma. Não sou a favor de quem destrata a democracia em seu pleno vigor”, postou o cantor em suas redes sociais à época.


A música também era a preferida do ex-deputado pernambucano Osvaldo Coelho, tio do senador  Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo do Senado.

Fonte Site OP9

O autor da canção é velho conhecido de alguns varzealegrense o mesmo foi contemporâneo da EAFC - Escola Agrotécnica Federal de Crato – CE (Colégio Agrícola do Crato nos idos anos 8. (Imagens Blog de altaneira

Indicado com a seta meu irmão Evilásio José
O autor no encontro comemorativo dos 3 anos da turma de capa-gatos como eram se tratavam entre si os que à época estudavam na referida escola.

Circulado nas imagens abaixo o meu irmão Evilásio José 




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