Você ficou sabendo quando Bolsonaro pediu a imprensa para divulgar a música Chuva de Honestidade que o autor da canção não gostou
Às
vésperas de uma nova viagem oficial à região – a terceira, em menos de um mês,
para participar do aniversário de Parnaíba e de inaugurações na cidade.– o
presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que o Nordeste “sempre precisou” de uma
“chuva de honestidade”.
Ele
fazia referência à canção com esse título, de autoria do compositor e cantor
pernambucano Flávio Leandro, que faz uma crítica contundente à exploração
política da seca.
Bolsonaro
conversava descontraidamente com admiradores e com cinegrafistas que o
aguardavam à saída do Palácio da Alvorada.
Em
um gesto inusitado, o que está se tornando uma característica pessoal dele,
Bolsonaro pegou o microfone da TV Globo e fez um pedido à emissora e às demais
TV’s:
“Eu
queria que a Globo botasse no ar um vídeo com uma canção lá do Nordeste que se
chama ‘Chuva de honestidade’. A Globo e as demais emissoras de televisão,
porque eu acho que é uma canção mais velha que eu, (de) 1954, e que o Nordeste
sempre precisou foi disso, chuva de honestidade. E o Brasil agradece”, afirmou.
Canção-denúncia
O
presidente acertou na escolha da canção, mas se equivocou quanto ao ano de sua
composição. Seu autor tem apenas 50 anos e só entrou no mundo artístico depois
de 1995.
A
música-denúncia que trata do mesmo tema e que é dos anos 50 é o baião de Luiz
Gonzaga e Zé Dantas intitulado “Vozes da seca”.
Flávio
Leandro sofreu influência musical de Luiz Gonzaga e várias composições suas já
viraram sucesso nas vozes de Flávio José, Elba Ramalho e outros artistas
nacionais e do próprio que também é cantor.
Além
de compositor e cantor, Flávio Leandro é auditor fiscal da Receita Estadual de
Pernambuco.
Seria
demais exigir que Bolsonaro, que certamente não sabe mais que a letra da
“Canção do Exército” e talvez algumas músicas de sofrência, tivesse essas
informações.
Nascido
em Bodocó, no Sertão pernambucano, Flávio Leandro explicou durante a gravação
de seu DVD que compôs a música “para o Canal do Sertão, na região do Araripe”.
A obra citada pelo artista é um ramal da Transposição do Rio São Francisco, que foi uma das marcas do governo Lula e do
PT, adversários políticos de Bolsonaro.
Ano
passado, em resposta a uma postagem da música em um perfil de apoio ao então
candidato a presidente pelo PSL, o cantor proibiu o uso da canção por todas
campanhas políticas do segundo turno. “Nenhuma das campanhas postas para este
segundo turno está autorizada a usar minha música como referência. Principalmente
esta (de Bolsonaro) que ora se utiliza da mesma. Não sou a favor de quem
destrata a democracia em seu pleno vigor”, postou o cantor em suas redes
sociais à época.
A
música também era a preferida do ex-deputado pernambucano Osvaldo Coelho, tio
do senador Fernando Bezerra Coelho
(MDB), líder do governo do Senado.
Fonte Site OP9
O
autor da canção é velho conhecido de alguns varzealegrense o mesmo foi contemporâneo da EAFC - Escola Agrotécnica Federal de Crato – CE (Colégio
Agrícola do Crato nos idos anos 8. (Imagens Blog de altaneira
Indicado com a seta meu irmão Evilásio José |
O
autor no encontro comemorativo dos 3 anos da turma de capa-gatos como eram se
tratavam entre si os que à época estudavam na referida escola.
Circulado nas imagens abaixo o meu irmão Evilásio José
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