Joaquim
de Figueiredo Correia nasceu no município de Várzea Alegre, Ceará, no dia 4 de
novembro de 1920, filho de José Correia Lima e de Maria Figueiredo Correia. Foi
proprietário agrícola e pecuarista e político.
Era
casado com dona Yvonette Vieira de Figueiredo Correia, com quem teve seis
filhos: Ângela, Francisco José (também deputado), Ana maria, Figueiredo Junior,
Cecília e Adriana.
Figueiredo
Correia Bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito
da Universidade do Ceará em 1950 tornando-se um dos renomados advogados do
Ceará.
Deputado
Estadual
Iniciou
sua carreira política no pleito de janeiro de 1947, quando foi eleito deputado
estadual no Ceará na legenda do Partido Social Democrático (PSD), assumindo o
mandato em março do mesmo ano. Em 1950 em outubro, foi reeleito para a
Assembléia Legislativa do estado. Obteve novas reeleições nos pleitos de
outubro de 1954 e de 1958, sempre na legenda do PSD.
Durante
sua permanência na Assembléia Legislativa do Ceará foi líder da bancada de seu
partido, membro da mesa e integrante das comissões de Justiça e de Finanças.
Participou também do Conselho de Assistência Técnica aos Municípios e, no
período de 1959 a 1962, licenciou-se para ocupar o cargo de secretário de
Educação e Saúde, durante o governo de José Parsifal Barroso. Nessa época foi,
ainda, presidente do Conselho Estadual de Educação.
Joaquim
de Figueiredo foi um autêntico representante de sua terra no parlamento, tendo
trabalhado desde a restauração do regime constitucional, em 1945, até o momento
em que não lhe foi mais possível trabalhar, em conseqüência de uma forte
enfermidade que lhe tirou a vida aos 60 anos de idade.
Deputado
Federal
Com
a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a
posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático
Brasileiro (MDB). Nessa legenda foi eleito Deputado Federal pelo estado o Ceará
no pleito de novembro de 1966, assumindo sua cadeira na Câmara dos Deputados em
fevereiro de 1967. Em março desse mesmo ano tornou-se vice-líder de seu
partido, atuando ainda nessa legislatura como membro das comissões de Orçamento
e Justiça da Câmara. Licenciou-se de seu mandato para concorrer ao Senado pelo
Ceará em novembro de 1970, na legenda do MDB, sendo derrotado por Virgílio
Távora e Wilson Gonçalves, ambos da Aliança Renovadora Nacional (Arena).
Retornando à Câmara por um breve período, deixou-a em janeiro de 1971, ao
concluir o mandato.
Novamente
eleito deputado federal pelo Ceará em novembro de 1974 na legenda do MDB,
voltou a ocupar uma cadeira na Câmara em fevereiro de 1975. Em abril seguinte
foi mais uma vez escolhido vice-líder da bancada de seu partido na Câmara dos
Deputados, participando também nessa legislatura, como membro efetivo, da
Comissão de Educação e Cultura e, como suplente, da Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara dos Deputados. Reeleito em novembro de 1978, ainda na legenda
do MDB, com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e a
consequente reformulação partidária, filiou-se inicialmente ao Partido Popular
(PP), passando, logo depois, para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(PMDB). Nessa legislatura foi membro da Comissão do Interior.
Vice-governador
do Ceará
No
pleito de outubro de 1962 foi eleito vice-governador do Ceará na chapa
encabeçada por Virgílio Távora, com o apoio de uma coligação que englobara o
PSD, a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN).
Essa coligação foi formada para evitar a vitória de uma aliança oposicionista
que havia sido organizada sob a liderança do Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB). Em fevereiro de 1963 tomou posse em seu novo cargo, exercendo o governo
de forma interina por várias vezes ao longo do mandato. Figueredo Correia ao
assumir o cargo de vice-governador ao mesmo ele enchia de orgulho os habitantes
de Várzea Alegre, pois naquela época era motivo de muita alegria, até hoje
Correa é considerado um dos políticos mais influentes de seu tempo.
Chegou
a ter também seu nome cogitado para concorrer ao governo do estado do Ceará nas
eleições de novembro de 1982.
O
mesmo faleceu em pleno exercício do mandato na capital do estado em Fortaleza,
quando foi anunciada a sua morte em sua cidade natal, um clima de tristeza e
dor tomou conta dos moradores, eleitores, parentes e amigos que tinham nele
afeição e respeito.
Joaquim
de Figueiredo Correia
Deputado
federal do Ceará
Período 1 de fevereiro de 1975 até 31 de janeiro de
1976
Deputado
estadual do Ceará
Período 1947 – 1951
Dados
pessoais
Nascimento 4 de novembro de 1920 - Várzea Alegre CE.
Esposa
Yvonette Vieira de Figueiredo Correia
Partido MDB
Profissão advogado
Joaquim
de Figueiredo Correia
(Várzea
Alegre, 4 de novembro de 1920 — Fortaleza, 16 de junho de 1981) advogado e
político brasileiro.
Em
reconhecimento ao que ele representou. A Câmara municipal de Várzea Alegre, desde
o ano de 2013, através de PL do então vereador Dr. Luiz Luciano. Criou a
Comenda Deputado Figueiredo Correia, para homenagear anualmente a 04 pessoas de
notório destaque, no Brasil, no estado ou no município, especialmente nos
campos de atividades em que atuou o cidadão que dar nome a comenda instituída.
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