segunda-feira, 7 de setembro de 2015

VOCÊ SABE SE ESTÁ PISANDO CORRETAMENTE?


Você sabia que ter o hábito de pisar errado pode levar a sérios problemas de saúde? Sim, apesar de parecer inofensiva, a pisada torta pode causar alterações no quadril, nos joelhos ou na estrutura musculoesquelética de toda a parte inferior do corpo, acredita?
O que nem todo mundo sabe, é que por meio da análise da pisada é possível identificar quadros de alterações na postura e na mecânica da marcha, movimento realizado durante a caminhada e a corrida.

“A avaliação da pisada analisa duas características: o tipo de pisada e o tipo de aterrissagem dos pés no solo. O conhecimento do tipo de pisada permite elaborar estratégias para corrigir desvios no movimento dos pés e limitar a sobrecarga nas articulações do pé e tornozelo, enquanto que a análise do tipo de aterrissagem permite atuar no controle do impacto que o exercício provoca sobre o corpo”, explica o médico do esporte do Lavoisier Medicina Diagnóstica, Dr. Luiz Augusto Riani Costa.

Cada pisada tem um tipo. Qual é a sua?
Os principais tipos de pisadas são a pisada pronada (rotação excessiva para dentro forçando a porção medial do pé), a supinada (rotação insuficiente para dentro ou até rotação para fora forçando a porção lateral do pé) e a neutra (ligeira rotação para dentro – ação normal que promove distribuição equilibrada das forças pelo pé). Já em relação à aterrissagem, o retorno ao solo pode acontecer pela parte anterior ou posterior do pé.
Em casa, uma das formas de identificar qual é o tipo da sua pisada é observar a sola do calçado depois de bastante usado. Ela estará mais gasta no local onde o pé faz mais pressão ao pisar.
Tratamento para pisada torta
Para as pessoas que já apresentam queixas específicas em relação à movimentação dos pés, o acompanhamento por um especialista para tratar das lesões é fundamental. Caso não seja feito o tratamento adequado, pode ocorrer degeneração do aparelho muscular e esquelético, além de desgastes nas articulações, fraturas por estresse e tendinites. Vale lembrar que a análise da pisada deve fazer parte de uma avaliação mais ampla do comportamento musculoesquelético do organismo, e o trabalho para prevenção de lesões também envolve exercícios de fortalecimento, flexibilidade e equilíbrio.
Qual é o melhor calçado? 
Infelizmente, você só vai poder saber a resposta desta pergunta na prática. “Apenas o uso contínuo do calçado pode confirmar se a escolha foi correta. Além da discussão sobre o tipo de pisada, outras questões devem ser consideradas como as variações no sistema de amortecimento dos calçados e de estabilização da pisada, sendo que mais recentemente surgiu uma onda em direção ao uso de tênis minimalistas, mas essa indicação deve ser avaliada com muito cuidado”, alerta o especialista.
Se você desconfia da maneira em que você pisa o indicado é procurar um médico especializado e iniciar o tratamento. Saúde em primeiro lugar, sempre!

Por Thamirys Teixeira

FONTE

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