O
Poeta Luiz Gonçalves de Pinho, (Luiz de Elvesso), viveu por bastante tempo em nossa
cidade em situação de rua por conta do alcoolismo. Era costumeiro quando as pernas davam, ele ir
até o bairro Alto do Tenente, mais precisando para uma visita ao comércio do amigo
Til. Em uma dessas suas andanças ao aproximar-se do bueiro existente na Avenida
Neném Marinheiro BR- 230, conhecido como Bueira de Zé de Ginú. O mesmo sofreu
uma senhora topada em que chegou a levantar unha do dedo grande do pé. Ao chegar ao destino, uma pessoa que se
encontrava lá e vendo a situação em que se achava o pé já pregado no
chinelo pelo sangue, para ele fazer uma poesia com o ocorrido, no que o poeta
condicionou ao mesmo pagar um copo de pinga para ele. No que fora de pronto
atendido. Ele bebendo parte da aguardente, jogou o restante em cima do dedo acidentado
e improvisou a seguinte estrofe:
Não
tenho mais nada na vida
Meu
amor grande me deixou
E
o olhe o tamanho da topada
Que
este égua levou
(Pausa)
– Com mão arrancou a unha que estava apenas pendurada e finalizou.
E
não tem mais nem uma unha
Das
que Elvesso deixou.
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