Uma
ação da Policia Federal Juazeiro do Norte, que se desdobrou na vizinha cidade
do Granjeiro, na última sexta feira dia 15, resultou na apreensão de dinheiro e
na condução de uma pessoa. A investida foi mais ação da operação bricolagem,
que desde novembro do ano passado investiga fraudes em licitações, de obras
escolas municipais e desvios de verbas federais.
Segundo
o apurado pela imprensa junto a Policia Federal, um facionário de uma
empreiteira responsável por a obra de uma escola foi conduzido à delegacia em
Juazeiro do Norte. Com o homem que teve a identidade preservado fora apreendido
o montante de cerca de 13 mil reais, que seria usado para pagamento de
funcionários. Segundo o que foi levantado pela PF o dinheiro era fruto de
desvio de verba pública.
Desenrolar
do caso
Na
data do dia 21 de novembro de 2018, foram cumpridos 15 mandados de busca e
apreensão, nas cidades de Aurora, Caririaçu, Granjeiro e Juazeiro do Norte e em
Fortaleza. Naquela feita a ação mobilizou cerca de 60 policiais e 8
funcionários da CGU. Na ocasião foram apreendidos documentos, mídias e
dinheiro, num montante de 213 mil. Também fora levantado que, em apenas 2 anos
de administração o Prefeito supracitado movimentou a bagatela de 26 milhões em
uma conta de um familiar trabalhador rural.
A investigação constatou que empresas de fachada ganhavam as licitações
e as obras eram tocadas por funcionários das próprias prefeituras.
Procurado
pela imprensa o Prefeito em sua defesa, o prefeito de Granjeiro, João Gregório,
disse sofrer perseguição política por parte do vice-prefeito Ticiano Félix e de
seu pai, Vicente Félix, que já comandou o Município, mas teve os direitos
políticos cassados por irregularidades na Prefeitura.
João
afirmou ainda que não licitou nada, tudo já vinha da gestão anterior, do Dr.
Gudy. Ele apenas deu prosseguimento às obras — que estavam paradas –,
conseguindo crédito pessoal no comércio de Granjeiro para atender aos anseios
da população.
Sobre
desvio de dinheiro, o prefeito garantiu que não teria como ter mexido
irregularmente em R$ 26 milhões do Município, pois a arrecadação anual é de R$
13 milhões e ele assumiu a Prefeitura em 2017. Se tivesse ficado para si com
todo dinheiro, (13+13, apesar de o ano ainda não ter terminado), não teria
conseguido pagar o funcionalismo público nem fazer com que os serviços do
Município funcionassem. Toda as contas estão em dia e a máquina pública na
ativa.
Declinou
ainda que O dinheiro que tinha em casa, encontrado no guarda-roupa, havia sido
tirado de sua conta pessoal. João é empresário e comerciante — dono de
churrascaria e pousada, na cidade de Várzea Alegre.
De
acordo com o advogado de João Gregório, Igor Rodrigues Lucena, o desembargador
federal relator do processo, Edilson Nobre, negou o afastamento do prefeito,
prisão ou bloqueio de contas, inclusive em razão de que João é comerciante e
dispõe de fonte lícita de recursos, em atividade empresarial de sua família há
mais de 30 anos. Além disso, trata-se de investigação em curso, que conta com
pleno apoio e disposição de colaboração do prefeito.
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