Duas
pessoas foram presas nesta quinta-feira (28) por furto de energia durante
operação da Enel Distribuição Ceará, em conjunto com a Polícia Civil. Ao
percorrerem a cidade fiscalizando residências e comércios, equipes da
distribuidora identificaram irregularidades na medição de quatro residências.
As
prisões, que aconteceram no município de Cedro, foram realizadas em flagrante e
os dois envolvidos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil da
cidade. A Polícia e a Enel não divulgaram os nomes dos suspeitos da prática
criminosa. Somente este ano, 9 pessoas já foram presas por furto de energia no Ceará.
De
acordo com a Delegacia de Polícia Civil de Cedro, o furto de energia,
popularmente conhecido por ‘gato’ t ocorriam em quatro casas, duas no bairro
Divisão e duas no Centro. A fiação clandestina era por dentro da parede, antes
do fio passar pelo medidor. “O fio é cortado e segue um novo derivado a partir
do desvio que fica por dentro da parede, camuflando o crime”, explicou o
delegado de Polícia Civil de Cedro, Caio Tomazini. “O consumo na unidade
residencial era mínimo”.
As
inspeções em Cedro começaram na semana passada e nesta quinta-feira ocorreram a
ação de técnicos e operários da Enel com agente da Polícia Civil.
Em
duas casas, os donos estavam ausentes e foi lavrado inquérito por meio de
portarias.
Em
outra casa, a proprietária compareceu à Delegacia e após pagar fiança foi
liberada e vai responder em liberdade.
Em
um dos casos, a casa era alugada há três meses e o inquilino mostrou-se
surpreso com o fato, alegando inocência na delegacia. “A proprietária
compareceu e assumiu a responsabilidade”, contou o delegado, Tomazini.
Os
suspeitos serão indiciados por furto, mas se o problema tivesse sido no medidor
era caso de estelionato, conforme explicou o titular da delegacia de Polícia
Civil de Cedro.
A
Polícia Civil não divulgou os nomes dos suspeitos e nem o valor da fiança, que
varia segundo realidade econômica do infrator. “Esse tipo de ação tem o
objetivo pedagógico”, pontuou o delegado.
Ano
passado em todo o Estado a companhia registrou, 65 prisões, em operações
especiais realizadas com a Polícia Militar e Civil.
Além
de ser crime, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão, o furto de
energia afeta diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e
põe em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede
elétrica. As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecarga na
rede elétrica, ocasionando interrupção no fornecimento de energia.
Por
Honório Barbosa
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