sexta-feira, 18 de setembro de 2020

V. ALEGRE 150 ANOS – IMAGENS QUE FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA. - BUEIRA DE SEU VIRGÍLIO


Um bueiro

Sim apenas um bueiro.

Mas esse também colocamos na galeria das imagens que marcaram a história da nossa cidade.

Temos certeza que pelo menos para alguns, vai está sim gravados em suas memórias marcantes momentos.

Um bueiro que por ele passara águas de tristezas e de felicidades. Águas que banharam rostos e corpos. Águas que fizeram descer lágrimas quando os saltos dados de cima do asfalto, não tinham o sucesso desejado.

Águas que causara por muitas vezes tristeza e preocupação aos moradores da Rua Gonçalves Dias ao acordarem e serem surpreendidos por essas adentrando as suas casas causando desconforto e prejuízos.

Bueiro que por falta de uma denominação oficial fora; por conta da pessoa responsável pelo terreno onde este se localiza batizado pelos populares de Bueira de Seu Virgílio. A história do Bueiro se funde á daquele o qual fora pela população circunvizinha deste, denominando o seu nome a edificação. E no dia em que se completa 21 anos do seu falecimento, o lembramos com saudades.    



DADOS BIOGRÁFICOS

VIRGÍLIO MORENO nasceu em 10 de maio de 1912, no Sitio Lagoa dos órfãos deste Município.

Filho de Raimundo Moreno Cavalcante e de Cecilia Ferreira Cavalcante.

Órfão aos 9 anos, passou a morar na fazenda do Senhor André Batista, no Sitio Mocotó. De menino de engenho, cortador de cana e vaqueiro da família. O rapaz humilde, trabalhador e de atitudes corretas, despertou a confiança e respeito daqueles que o acolheu.

Em 1934 casou-se com a jovem Rosa Miguel de Oliveira, nascendo então 04 filhos. Sendo eles, Raimundo Moreno Francisco Moreno, Cecília Moreno , José Moreno.

Virgílio foi um homem típico da Região Nordeste. Agricultor sem-terra, rude, simples, honesto e trabalhador. Grandioso pela firmeza dos seus atos; pela integridade do seu caráter.

Casou-se mais uma vez com Josefa Maria da Conceição (D.Zefinha) na data do dia 25/ 05/ 1952. Nascendo-lhes mais 4 filhos, Fátima Moreno, Pedro Moreno, Wilson Moreno, Fábia Moreno.

Em 1956, a convite do amigo Zezinho Costa, veio morar no Sitio Baixio do Exu.

Terra bruta e improdutiva ele começou a cultivá-la num trabalho árduo, de sol a sol, com a força dos seus braços, da foice e do machado. O resultado de tantos esforços velo logo, como uma dádiva de Deus: a fartura das suas colheitas a ponto de torná-lo por mais de 10 anos, um dos maiores produtores de algodão deste Município.

Porém, o maior exemplo do seu controle de sua sabedoria foi ter criado seus filhos à sua imagem, e tê-los conduzidos no caminho do bem, do amor ao trabalho honesto e da prosperidade.

Hoje, eles vivem bem integrados em várias atividades: na educação, na sua saúde e no setor Empresarial aqui e na Região Norte do País.

Pela história deste humilde Varzealegrense, conclui-se que a grandeza de um homem não se mede, necessariamente pelo seu grau de instrução, pelo tamanho da sua fortuna nem pelas glórias deste mundo como bem entende a humanidade.

Virgílio Moreno, morreu como sempre viveu à caminho de sua roça, aos 87 anos, vitima de um acidente em 18 de setembro de 1999.

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