sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um jogo inusitado.

Logo após a Copa do Mundo de 1930, no Uruguai, o esporte bretão tomou um grande impulso no Brasil. Multiplicaram-se os campos improvisados! As bolas para a pratica do esporte iam desde as feitas com bexigas de boi até as de pano.

Em Várzea-Alegre, talvez tenha acontecido a mais inusitada partida de futebol daqueles dias. O campo era um curral onde as duas porteiras, abertas apenas com o pau de cima, serviam de balizas e a bola era uma almofada de bilros. As duas equipas se posicionaram para iniciar a disputa. Há quem diga que houve até um minuto de silencio; não se sabe para quem.

Quando o arbitro deu o silvo inicial, os bandos contendores se "abofelaram" e a poeira cobriu. O juiz ficou perdido no meio da pancadaria e só conseguiu encontrar o apito cinco minutos depois. Com vários e altos silvos longos, conseguiu parar a tourada, mas o estrago já estava feito! Acalmados os ânimos e baixado a poeira, a almofada tinha desaparecido, dez braças de cerca estavam no chão e meia dúzia de contundidos baixaram à "enfermaria" que era uma bodega nas proximidades: cada um tomou um oito de cana para não gripar.

Um comentário:

  1. Dedicado aos amigos Claudio Sousa e Luiz Carlos Correia, historias do fotebol em nossa terra. Infelismente são poucas ou nenhuma testemunha.

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