As novas regras de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujo período de inscrições foi aberto ontem, devem triplicar o número de textos que vão para o terceiro corretor, na comparação com o que ocorreu em 2011. A estimativa é de técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo teste, em matéria publicada nesta segunda-feira no jornal O Estado de S.Paulo.
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Na última edição, 360 mil redações foram para uma terceira avaliação por causa de discrepância de mais de 300 pontos entre as duas primeiras correções, conforme previa a regra antiga. Segundo o jornal, é a primeira vez que esse número é revelado.
Para esse ano, o limite de diferença entre as duas correções iniciais caiu para 200 pontos. E a terceira leitura poderá ocorrer ainda se as notas de pelo menos um dos cinco critérios de avaliação dos textos tiver discrepância maior que 80 pontos entre as duas correções iniciais, mesmo que na nota geral a diferença seja inferior a 200.
Com os novos critérios, mais de 1 milhão de redações devem ter mais de duas leituras, na previsão do Inep. O MEC já anunciou que as mudanças virão acompanhadas de um aumento de 40% no números de corretores. Assim, a banca passará de 3 mil, como foi em 2011, para 4,2 mil profissionais.
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