Na tarde de sábado (26), mulheres de diferentes faixas etárias participaram da 2ª edição da Marcha das Vadias, um movimento que pedia o fim da violência contra a mulher, fosse ela verbal, sexual ou física. Ao todo 14 cidades brasileiras aderiram ao movimento, entre elas São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).
Em todas as localidades, as manifestantes foram às ruas carregando cartazes com dizerem que repudiavam o abuso sexual e que pediam mais liberdade para as mulheres.
Algumas manifestantes traziam dizeres pintados nos corpos e usavam itens sensuais femininos, como meia arrastão. Representantes do sexo masculino também aderiram à causa e participaram da marcha.
A Marcha das Vadias tem como fonte de inspiração o "Slut Walk", um movimento mundial criado em abril de 2011. Tudo começou quando um oficial da polícia de Toronto (Canadá), disse que as mulheres deveriam parar de se vestir como vadias para evitar estupros.
Além de lutar pelo fim do julgamento da mulher pela sua sexualidade e aparência, a manifestação tinha também o objetivo de ratificar os direitos femininos e de acabar com a responsabilização das vítimas. Neste caso, a mulher passaria a ser culpada pelo dano que sofreu, isentando o abusador da culpa.
Por Juliana Falcão (MBPress)
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