domingo, 17 de junho de 2012

MAIS UM VARZEAALEGRENSE COM NOME ENVOLVIDO EM CORRUPÇÃO


Prefeitura de Ipu assina contrato milionário com o Serginho Balacó (Construtora Construmix Comércio e Construções LTDA) no valor de R$ 6.098.161,80 (SEIS MILHÕES E NOVENTA E OITO MIL CENTO E SESSENTA E UM REAIS E OITENTA CENTAVOS), para a construção de 1.020 unidades habitacionais, conforme projeto. O contrato foi assinado pelo secretário de Finanças do município, varzealegrense Roberto Eufrásio de Alencar e pelo  Engenheiro Antonio Sérgio Vasconcelos Pontes (Serginho Balacó).

O prefeito de Ipu, Sávio Pontes (PMDB), e outras duas pessoas acusadas de envolvimento no escândalo dos banheiros estão foragidas, segundo o Ministério Público do Estado (MPE-CE). Ele e mais cinco pessoas foram alvos de operação da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), que, com auxílio da Polícia Civil, cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, em Fortaleza e Ipu, na manhã de ontem. Todos são acusados de envolvimento no desvio de parte da verba de R$ 3,1 milhões, que deveria ser destinada à construção de kits sanitários. Entre os presos está o ordenador de despesas da Secretaria das Cidades na época do escândalo. Em Ipu, além do prefeito, tiveram prisão decretada o ex-secretário de Finanças do município, o varzealegrense Roberto Eufrásio de Alencar, três membros da comissão de licitações da Prefeitura e um engenheiro (Eucélio Fernandes de Mesquita, Tácito Guimarães de Carvalho, Marcelino Cordeiro Maia e Francisco Eduardo Farias). 
Até o início da noite de ontem, segundo a assessoria de imprensa do MPE-CE, continuavam foragidos Roberto Eufrásio de Alencar e Eucélio Fernandes Mesquita, além de Sávio Pontes. Os demais foram levados para a Delegacia de Capturas, no Centro. Os mandados foram expedidos pelo desembargador Francisco Darival Beserra Primo, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Em seu relatório, o desembargador cita entre os crimes do grupo: formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, fraude de licitação e lavagem de dinheiro. Em sua decisão, Beserra Primo pede a prisão preventiva e a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos. “Realmente, o dinheiro público, de origem estadual, foi creditado na conta do município de Ipu e, a partir daí, esvaiu-se, rapidamente, sem sequer chegar a alcançar o destino a que fora proposto”, cita o documento. O advogado de Sávio Pontes disse que iria ainda ontem ao TJ-CE se certificar do mandado de prisão e da documentação do caso. “Se tiver mesmo esse mandado, vou orientá-lo (o prefeito) a se apresentar à polícia amanhã (hoje) ou segunda-feira”, afirmou Jacinto. Segundo ele, Sávio Pontes permanecia em Ipu.
Lá vou eu: A parte "se tiver mesmo esse mandato não poderia ter sido mais hilária para um sábado". E quanto ao prefeito ainda estar em Ipu. Quem disse que Ipu é uma cidade pequena mentiu então. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:14h

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