segunda-feira, 16 de março de 2020

ALERTA - Brasil tem mais de 30 mil casos de dengue nas primeiras semanas de 2020


O Ministério da Saúde contabiliza 30.763 casos prováveis de dengue entre os brasileiros no período de 29 de dezembro de 2019 a 18 de janeiro de 2020, segundo dados do novo Boletim Epidemiológico divulgado.

O Centro-Oeste é a região mais afetada pela doença, com 32,5 casos para cada 100 mil habitantes. Já São Paulo concentra 30,4% das notificações do país.

Para efeito de comparação, 40 mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus na China desde dezembro de 2019.

O estado de São Paulo registra 10.271 casos prováveis;
Já Paraná é o segundo com mais registros: 8.463;
O Acre concentra o maior número de casos por habitantes, com 92,41 a cada 100 mil;
O estado do Mato Grosso do Sul está em segundo lugar, com uma taxa de 76,61 a cada 100 mil.
De acordo com o Ministério da Saúde, a “incidência dos casos de dengue retorna ao canal endêmico”.

A segunda ressalva é que as últimas semanas de 2019 apresentaram um número baixo quantitativo de casos devido ao atraso das notificações. Os dados são referentes ao período de 29 de dezembro de 2019 a 18 de janeiro de 2020.

O Paraná já acumula um saldo de 37 mortes devido a epidemia de dengue, e mais de 52 mil casos confirmados da doença. Os dados foram divulgados na terça-feira (10) pela Secretaria Estadual de Saúde, e aponta um crescimento de 8 mil casos a mais que no boletim anterior, divulgado há uma semana.

Segundo o relatório, o estado tinha 30 óbitos na semana passada. Desde então, cinco óbitos foram confirmados em Maringá, um em Santa Cruz de Monte Castelo, no noroeste, e outro em Barbosa Ferraz, no centro-oeste.

Ainda conforme o boletim, 348 municípios apresentam notificações da doença. 285 têm casos confirmados e 124 estão em epidemia. No total, o Paraná conta com 130.472 notificações para casos suspeitos de dengue.

Dos 52 mil casos confirmados, 45.697 são casos autóctones, que é quando a pessoa contrai a doença na cidade onde mora. 315 casos são importados.

O boletim epidemiológico reúne dados coletados desde julho de 2019.

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