Até pras bandas do
cruzeiro
Que nunca é visitado
Sim esse que é isolado
Neste torrão arrozeiro
Um vírus do estrangeiro
Veio para cá então
Só pra fazer confusão
E adiar lançamento
De um primo do jumento
Zé poivinha ou Zé poivão
O cruzeiro é isolado
Mas não será o cordel
E eu rogo a Deus do céu
Pra o vírus ser controlado
Pra o cordel ser lançado
Logo então que se possa
Legume já pegou na roça
Tempo eu terei pra ler
E com carinho podes crer
Essa história que o Sávio
esboça
O lançamento seria
A vinte e sete de março
Insatisfação eu disfarço
E contenha a histeria
E comunico em poesia
O triste cancelamento
Por estarmos em um momento
De pura melancolia
De Letras a Academia
Compreenderá o intento
Lançamento seria em Fortaleza: 27 de Março, sexta-feira,
19h, na Academia Cearense de Letras, ao lado da praça dos Leões.
Essa estrofe a seguir é de
autoria do poeta escritor
No final do mês de março
haveria um lançamento,
mas por conta do destino
foi suspenso o nosso
intento.
Por ser um tempo temido,
eu convido e desconvido
pra não haver
constrangimento.
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