domingo, 8 de julho de 2018

POLICIAL MATA FILHO E DEPOIS SE MATA O PARANÁ



Uma tragédia chocou os moradores de Cambé, município da região metropolitana de Londrina, no norte do Paraná, na noite desta sexta-feira (06). Uma mulher, que seria investigadora policial em Apucarana, matou o próprio filho de apenas dois anos de idade, e em seguida cometeu suicídio.

O crime aconteceu dentro do apartamento dela, no condomínio Vista Alegre, no residencial Abussafe. A mulher e a criança foram encontradas sem vida pelos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar (PM).

Conforme relatos preliminares, a investigadora brigava na justiça pela guarda do filho, mas acabou perdendo-a para o pai, e isso teria motivado a atitude dela. 

Ela deixou uma carta justificando a atitude extrema de matar seu filho, de dois anos, e em seguida tirar a própria vida em um condomínio de Cambé, na região metropolitana de Londrina. O crime é cercado de mistérios e comoveu a cidade na noite desta sexta-feira (06).

Dias antes de cometer o homicídio, a mulher escreveu a carta onde acusava o pai do menino de tê-lo abusado sexualmente, e afirma que inclusive, o próprio filho teria relatado tal fato a ela. Na mesma carta ela diz amar o filho e que não gostaria que ele fosse ‘estuprado’.

Mileide ainda fala sobre a psicóloga que atendeu o caso, e questiona ‘justiça para quê?’

RELATOS

Quem convivia com Dolores diz que a mulher vivia a angústia da possibilidade de perder a guarda do filho pequeno para o marido. Ela travava uma disputa judicial onde requeria ter o direito de criar o bebê. Acredita-se que o fato dela ter perdido o processo, motivou que a investigadora provocasse a morte do filho. A Polícia Civil trabalha na investigação do crime.



CARTA NA ÍNTEGRA

“A psicóloga Joana ‘monta’ (sic) um verdadeiro parque de diversões, meu filho diz que não quer o ‘pai’ dele.
A psicóloga Joana pede que eu entre para acalmar meu filho. Eu entrei (sic) logo após o ‘pai’ dele entrou e foi só brincadeiras e maravilhas.

Meu filho, em fevereiro de 2017, me relatou que foi abusado pelo pai e hoje 04/07/2018 a visita assistida? (sic).

‘Justiça que dá oportunidade para pai estuprador. Meu filho não vai ser estuprado!!!

Meu filho é um anjo! Justiça para que?
– Mileide – Eu amo meu filho”

A apuração do 24Horas confirmou a veracidade da carta. A reportagem também tenta localizar o pai da criança para comentar o caso.

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