quinta-feira, 9 de junho de 2016

Três cearenses estão entre as vítimas de acidente com 18 mortes em SP

Vítimas eram estudantes universitários das cidades de Mauriti e Canindé.
Três cearenses estão entre as 18 vítimas no acidente na Rodovia Mogi-Bertioga, em São Paulo, na noite desta quarta-feira (8). Damião Nunes Bras, natural de Mauriti, estudante de Engenharia; Maria Maceno de Sousa e Daniela Aparecida Mota Dias, ambas de Canindé e estudantes de Ciências Contábeis, estão entre os mortos, segundo a Polícia Civil de Guarujá, que apura as causas do acidente.
Damião Nunes

Damião Nunes trabalhava como pedreiro e estudava engenharia civil em Mogi das Cruzes. Morava em Barra do Una, em Juquehy, e pegava o ônibus todos os dias para ir à faculdade.

Segundo Francisco José Braz, irmão da vítima. Ele tem um filho de 13 anos. “A mãe que mora no Nordeste está indo para lá”.



Wdyrlania, 22 anos, era estudante de ciências contábeis e estagiava em um escritório. Morava em Boracéia, que fica na cidade de São Sebastião desde os dois anos de idade. Filha da diarista Antonia Sara Camelo Maceno e do zelador, Wilson de sousa - atualmente separados. Segundo a Aurinete Maceno, ela sofreu uma forte pancada na cabeça durante o acidente. A última vez que Wdyrlania esteve no Ceará foi em 2015, quando participou do aniversário de 70 anos da avó, Maria Teresa.

Daniela Aparecida Mota Dias


Daniela Dias, estudante de arquitetura, também morava há 20 anos em Boracéia com os pais, Orlando Dias - que trabalha em um condomínio  - e da doméstica Maria Augostinho Mota dia, segundo a prima Soraia Maceno, de 27 anos, trabalhava em um hotel no litoral


O acidente


O ônibus levava universitários de Mogi das Cruzes para São Sebastião. No km 84 da rodovia, na descida da serra, o motorista perdeu o controle logo depois de fazer uma curva, atravessou a pista, bateu nas pedras, capotou e caiu em um barranco.
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O acidente ocorreu por volta das 23h desta quarta. Segundo o delegado Fábio Pierri, o ônibus estava acima da velocidade permitida, de 60 km/h, mas a polícia ainda apura outros fatores que podem ter contribuído para o acidente.
“Inicialmente, posso falar que houve excesso de velocidade. Ele [motorista] estava a mais de 80 km/h”, disse Pierry. A viação União do Litoral, responsável pelo ônibus, nega que o veículo estivesse em alta velocidade.

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