Sendo um poeta também
Posso muito bem escrever
Para cumprir com o dever
Que todo poeta tem
Não vou insultar ninguém
Nem quero arranjar questão
Uso da minha inspirarão
Na cultura popular
Somente para falar
Na casa de Bastião
Tem um ditado na rua
Que fala que e coisa feia
Quem olha a casa alheia
Esta esquecendo da sua
Mas e verdade nua e crua
O que e falo e com razão
Que daqui para o Japão
Não há uma pessoa que veja
Uma casa que seja
Igual a de Bastião
A sujeira foi o fato
Que chamou o povo atenção
Ver uma casa dum cristão
Com tanta fese de rato
Na mesa e dentro do prato
Espalhado prelo chão
Resto de milho e feijão
Bosta de pinto e poeira
Faz ate medo a sujeira
Da casa de Bastião
Pois não e mentira minha
Só acredita quem andou
Na sua casa e entrou
E foi ate a cozinha
E viu a bagaceira que
tinha
La em cima do fogão
Tinha tanta cinza e carvão
Que não se via a panela
Sujeira igual aquela
Só vi lá em Bastião
Mas eu lhe digo também
Eu não acho ser custoso
Bastião ficar famoso
Com a sujeira que tem
Pois não perdeu pra ninguém
Nisso ele e campeão
Nem um ninho de gavião
Nem mesmo um fim de feira
Não imita a sujeira
Da casa de Bastião
Francisco de Ouro
Nenhum comentário:
Postar um comentário