FEBRE AFTOSA 2020 V. ALEGRE ULTRAPASSA OS 90% DO REBANHO VACINADO

Ematerce e Secretaria de Agricultura comemoram o sucesso na Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa.

Por conta da pandemia da Covid-19, a abertura presencial para o recebimento das Declarações somente se deu em 20.07.2020 e Hoje, 28.08.2020, quando Várzea Alegre encerra o recebimento das Declarações, pois segunda feira, dia 31.08.2020 é Feriado Municipal (Dia de São Raimundo Nonato – Padroeiro de Várzea Alegre), comemoramos o rompimento da barreira de 90%, e de quebra passamos de último, dos 08 municípios que compõem o Núcleo Local Crato da Adagri em 20.07.2020, para primeiro em 28.08.2020, com um índice de 90,48% .

Confira os índices dos Municípios que compõem esse Núcleo Local Crato da Adagri:

Várzea Alegre: 90,48% / Farias Brito 90,28% / Granjeiro: 87,40% / Crato 86,25% / Caririaçu: 85,52% / Juazeiro do Norte: 82,76% / Jardim: 79,81% e Barbalha: 70,49%.

Várzea Alegre possui o maior rebanho deste Núcleo Local Crato com um total de 26.596 animais, e o maior número de criadores, 1354. Lembrando que 248 criadores ficaram sem declarar o seu Rebanho, um total de 2532 animais, e agora, caso queiram regularizar sua situação, deverão procurar diretamente a Adagri.

Campanha 2020 em números

A campanha deste ano superou a do ano passado que chegou  a atingir a meta de 87,18.  

Febre Aftosa é uma doença altamente infecciosa e contagiosa que causa febre aguda, seguida pelo aparecimento de vesículas (aftas) – principalmente na boca e nos pés dos animais de cascos A bipartidos (ou fendidos), podendo levar a problemas cardíacos e até a morte. Os animais mais afetados são bovinos e bubalinos de leite e de corte e os suínos.

O último registro de aftosa no Ceará ocorreu em 1997 no município de Porteiras, na Região do Cariri, Sul do Ceará., mas foi considerado um caso isolado, as autoridades sanitárias tomaram as medidas necessárias e conseguiram conter, não sendo necessário o alerta de foco da doença. No Brasil, os últimos casos graves foram verificados no Estado do Paraná em 2006. A nível mundial, o último e preocupante foco, e que deixou em alerta os Estados Brasileiros que com ele fazem divisas, aconteceu no Paraguai, em 2011, quando "ao menos mil cabeças de gado tiveram que ser sacrificadas na Fazenda Santa Helena, no departamento de San Pedro, 400 km da capital, Assunção. Fato que trouxe um prejuízo sem precedentes para a pecuária daquele país.