quarta-feira, 12 de agosto de 2020

V. ALEGRE 150 ANOS – IMAGENS QUE FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA. AS TELAS DE BABINSKI.

 

O Dia Nacional das Artes é comemorado anualmente em 12 de agosto.
 
A data celebra as atividades artísticas, que podem abranger diversas áreas, como o teatro, o cinema, a literatura, o circo, a pintura e etc. A lista pode ser mesmo bastante grande!
 
De acordo com a legislação brasileira, o artista é o profissional que "cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública".
 
O artista usa de toda a sua imaginação, criatividade e talento para emocionar, chocar ou mesmo registrar momentos importantes da história da humanidade. A arte nasceu com o homem e permanecerá após a sua morte.
 

O Dia Nacional das Artes surgiu a partir do decreto de lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978. Tais leis regulamentaram a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões, além de mais de 100 outras funções que também podem estar inseridas no que seria considerado um trabalho artístico.
 
E neste dia nos voltamos a contemplar a Arte do nosso pintor, Maciej Babinski, nascido na Polônia entre as duas grandes guerras mundiais, Babinski precisou fugir da segunda delas na primeira década de vida, quando seu país foi invadido pela Alemanha. Passou parte da infância e a adolescência na Inglaterra e no Canadá, para onde seus pais migraram com a família. Foi um tio que passou alguns meses detido em um campo de concentração nazista que lhe desvelou o mundo da arte. Fascinado com a Vênus do artista italiano Sandro Botticelli que viu na primeira visita que fez ao Louvre graças a este tio, Babinski experimentou a aquarela aos oito anos de idade. Mais tarde, no Canadá, estudou pintura ao ar livre e gravura. Em Montreal, integrou o grupo de vanguarda Les Automatistes (Os Automatistas), reunido em torno de Paul-Émile Borduas, em um tempo em que a conjuntura canadense também era conflitiva para ele. Até a imagem da rainha da Inglaterra nos selos postais do país, província inglesa, o incomodavam.
 
Hoje é preciso se percorrer pouco mais de dez quilômetros em uma estrada de terra vermelha pouco iluminada para chegar até a casa cearense do pintor, que fica em um sítio do muncipio de Várzea Alegre localizado em pleno sertão do Ceará — a 430 quilômetros da capital Fortaleza. O artista de 89 anos acostumado a expor suas obras em importantes museus do Brasil e do mundo, construiu um verdadeiro oásis da arte: uma galeria e um ateliê sempre abertos à visitação que funcionam no duplex anexo à casa dele. Por lá, passam desde estudantes das escolas locais até artistas e pesquisadores que cruzam o país para visitá-lo

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